Djavan sobe neste sábado (27/4) ao palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães para falar de três coisas que considera urgentes nos dias de hoje: amor, natureza e mudanças sociais e políticas. Não necessariamente nessa ordem e talvez não de maneira explícita, mas com poesia e metáforas. Vesúvio é o show que apresenta o disco homônimo, o 24º da carreira do músico, lançado no final do ano passado. O álbum traz canções como Orquídea e Vesúvio, que explicitam a eterna ligação do músico com a natureza, mas também Viver é dever, na qual fala sobre “reflorestar ideais” e lamenta que “tudo vai mal”.
No repertório, além das faixas do disco, Djavan incluiu algumas novidades graças à contribuição do público. Antes da turnê, ele pediu que os ouvintes citassem, nas redes sociais, uma música que gostariam de ouvir no show. “Fiz essa enquete e elegeram Flor do medo”, conta. À canção de 2004, Djavan acrescentou algumas que não cantava há décadas e outras que nunca chegou a gravar. É o caso de Nuvem negra, gravada por Gal Costa, e de Esquina, que ele não tocava em show há 20 anos. “E Quero quero, que cantei no lançamento do Novena e nunca mais cantei”, lembrei.
Há outros clássicos que ele não queria deixar de fora, mas a ideia foi, além de apresentar Vesúvio, fazer um show capaz de capturar o público. “Toda vez que monto um repertório tenho a intenção de produzir uma interação entre plateia e o palco. E queria um show que usasse clássicos, porque é impossível não fazê-lo, mas que fossem diluídos por um conjunto de canções que não são exatamente clássicas, mas são conhecidas”, diz.
Serviço
Vesúvio
Show de Djavan. Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Sábado, 27 de abril, às 22h. Ingressos: VIP Fã R$ 240 (meia), VIP R$ 180 (meia), Especial R$ 120 (meia) e Superior R$ 80 (meia). Não recomendado para menores de 16 anos.