Entenda porque Irmã Dulce é uma santa moderna

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O papa João Paulo II (1920-2005) defendia que a Igreja Católica procurasse santos dos tempos modernos, ou seja, pessoas sobre quem as lembranças estivessem ainda bem vivas no imaginário dos católicos. Ele, inclusive, foi canonizado em 2014.  São João Paulo II tinha um carinho especial e empenho para  elevar Irmã Dulce à honra dos altares.  Analisando os registros sobre a religiosa baiana, que vai se tornar a primeira santa brasileira no próximo dia 13 de outubro, dá para entender um pouco mais do que queria João Paulo II. Irmã Dulce continua tão atual que é muito fácil transformar suas reflexões em memes.

Irmã Dulce queria ajudar pobres e doentes que não tinham mais a quem recorrer. Para socorrê-los não media esforços: percorria a cidade pedindo doações, inclusive seguindo em frente mesmo quando não era atendida. Para quem transformou um galinheiro em embrião da Osid, que gerencia hospitais e projetos educacionais, ficar explicando como conseguia realizar tanto não precisava de longos discursos, pois ela tinha era um aliado e tanto.

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Sua concepção de cidadania era justa e avançada….

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Com uma lição inclusive direcionada aos que acham que entendem tudo de Justiça…

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Sua reflexão sobre desigualdade social é uma síntese do que está em páginas e páginas de análise no campo das ciências econômicas, política e sociais.

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E como entendia das relações no mundo do trabalho….

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Uma santa assim tão especial, a Bahia não podia guardar em seus limites. Tinha mesmo que compartilhar com o mundo.

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