As instalações do Programa Cisternas, que visam garantir o armazenamento de água em comunidades carentes, vão começar em julho deste ano. As primeiras 140 moradias atendidas são da comunidade quilombola Kalunga, em Goiás, e 3.704 domicílios do semiárido nordestino devem receber as cisternas até fevereiro de 2020. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Sandra Terena.
Segundo a secretária, o Ministério está trabalhando “em pleno vapor para que as comunidades que sofrem com a seca no Brasil possam vivenciar uma realidade transformada.” As cisternas são sistemas de armazenamento de água que garantem o abastecimento em épocas de seca.
Oficinas
Sandra Terena participa nesta segunda, em Recife, de uma oficina sobre o programa com representantes de empresas que irão executar a construção das cisternas nas comunidades. Para a coordenadora de Difusão e Promoção de Políticas para as Comunidades Quilombolas, Arlene de Morais, que participa da Oficina na capital pernambucana, o objetivo é sensibilizar as empresas com informações qualificadas sobre as comunidades com as quais vão trabalhar. “A partir das apresentações institucionais que trouxeram os aspectos conceituais do que é ser quilombola, bem como a construção de parceria efetivada para a execução de políticas públicas, as entidades possam cumprir os requisitos de execução do programa, respeitando as especificidades e modo de vida das comunidades”.