Mariluz Pinheiro, de 48 anos, chegou ao Brasil há cerca de um mês.
Ela veio encontrar o marido, que foi para Pacaraima, em Roraima, quatro meses antes.
Ela relata que a situação econômica e política da Venezuela forçou a saída dela e dos filhos do país de origem.
A vinda desses imigrantes para a capital federal é parte do Programa Pana, uma ação conjunta da Cáritas brasileira e a Cáritas suíça, com apoio do Exército brasileiro e dos Estados Unidos.
Juntas, as intuições alugaram e mobiliaram 17 casas, todas em São Sebastião com o básico para acolher os refugiados.
As moradias são amplas e vão ser ocupadas por grupos familiares e grupos de convivência.
O coordenador Nacional da Cáritas Brasileira, Fernando Zamban, detalha os critérios usados para selecionar os venezuelanos para o programa.
Os imigrantes vão ser acompanhados durante cinco meses para que ao fim desse prazo tenham condições de manter vida mais estabilizada.
Fernando pontuou os projetos para a geração de renda entre os imigrantes.
Até o dia 18 de dezembro, seis estados brasileiros, participantes do Programa Pana, vão receber 102 imigrantes cada.
Esse grupo será renovado a cada cinco meses, quando novos venezuelanos chegarão para ocupar as casas.
Inicialmente, o projeto pretende trazer 1.325 pessoas para o interior do país.