Só em Goiás, família cigana matou 10 pessoas

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A Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) de Goiás prendeu três pessoas na quinta-feira (31/10) durante a operação policial batizada de Nômade, que investiga o assassinato de membros de uma família cigana. A operação apreendeu quatro pistolas, um revólver e centenas de munições. Os presos foram encaminhados à Casa de Prisão Provisória (CPP), onde estão à disposição do Poder Judiciário. O caso será apresentado pelo delegado Rilmo Braga, na DIH, às 10h.

A família Dantas é composta basicamente por ciganos, segundo a investigação, e a briga entre seus membros parece ser antiga. As investigações indicam que Pascoal Dantas e Jonatas Dantas mataram José Paulo de Almeida Dantas, genro de Pascoal, em 02 de novembro do ano passado, em Eunápolis (BA). Uma outra pessoa identificada pelas iniciais M. C. F. também foi presa suspeita de tentar um homicídio em Goiânia, caso em que a vítima ficou tetraplégica. À época, o pai de José Paulo, Adnoel Marques, também foi ferido.

De acordo com a Polícia Civil, os membros da família se enfrentam sempre que se encontram, Brasil afora, como aponta a DIH. Outros casos de assassinatos e rixas aconteceram em Tocantins, Maranhão, Rondônia e no Distrito Federal. O saldo da briga familiar está em 13 tentativas de homicídio e dezenas de mortos.

Em 2018, já em Palmas (TO), Zanata Dantas contratou pistoleiros profissionais para eliminarem o maior número possível de pessoas da família de Luciano e de Pascoal, como revanche pela morte do filho. Na emboscada, os pistoleiros conseguiram matar o filho de Luciano, João Vitor, que morreu a caminho do hospital. Luciano, sua esposa Vilma e seu irmão, Florisvaldo Dantas, escaparam feridos. Mas meses depois, Luciano foi encontrado e assassinado em Rondônia.

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