PSB animado com Joaquim Barbosa

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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) espera poder confirmar a candidatura do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa à Presidência da República antes do prazo final, em 5 de agosto. “Espero que seja antes ou, ao menos, um pouco antes. Vamos andar no ritmo que estabelecemos nas conversas com ele”, disse o presidente de agremiação Carlos Siqueira, em entrevista ao CB.Poder, parceria entre TV Brasília e Correio.

Ele acredita que, nesta eleição, “não ganha quem tem mais tempo de TV ou mais recurso financeiro, e sim, quem representar a vontade do eleitor. Quem mostrar para a sociedade que é possível eleger uma pessoa com a ficha limpa, que tenha boas ideias para o país”, afirmou.

A timidez com que a filiação de Barbosa ocorreu causou estranheza para alguns, mas, segundo Siqueira, foi uma ação acordada. “Combinamos uma filiação discreta. Essa eleição será atípica e, por isso, não adianta ser igual aos demais”, argumentou. Siqueira garante que o ex-presidente do STF, como candidato, terá um ar menos tímido. “Ele não vai fazer campanha trancado numa sala.”

Siqueira descartou o anúncio de alianças partidárias antes do anúncio do candidato do partido a presidente.“Uma coisa por vez”, disse. De acordo com ele, o plano de governo do partido está pronto. Inclusive, na eleição passada, apenas o PSB apresentou um completo. Mas não vamos impor ao Joaquim, vamos oferecer como uma contribuição à candidatura dele.”

Segundo o presidente da agremiação, o partido “nunca esteve tão unido e coerente”, desbancando rumores de uma possível divisão interna por conta da filiação do ex-ministro. “Somos o único partido que não cobrou cargos de governo nenhum, devolveu dois ministérios à senhora Dilma Rousseff quando discordamos dela, fizemos um saneamento, excluindo as figuras que não faziam bem à imagem do partido”, disse.

A última pesquisa do Datafolha mostra Barbosa com até 10% dos votos. Para Siqueira, o ministro não será candidato apenas pelas pesquisas. “Será candidato apresentando ao partido e depois à sociedade o rumo que ele pretende dar ao país”, afirmou. “Não sei por que teríamos que imitar os outros. Sem fazer nada que o Alckmin (Geraldo, PSDB) fez, Barbosa teve percentual muito melhor”, lembrou.

 

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