A educação se aprimora cada dia mais no Distrito Federal. Recentemente, 643 orientadores educacionais foram nomeados e vão ser alocados em 698 escolas públicas da capital. Anteriormente com duração de uma semana, o curso que prepara esses profissionais, na gestão do governador Ibaneis Rocha, ganhou três anos de estágio probatório, distribuídos em 350 horas de aula.
Nos últimos anos, este foi o maior chamamento da história da Secretaria de Educação para concursados, informa a gerente de Orientação Educacional da Subsecretaria de Educação Básica, Érika Goulart. Muitas nomeações eram aguardadas há quatro anos, pois o concurso foi realizado em 2014. Somente nesta gestão, houve uma convocação massiva dos aprovados. Encaminhados primeiramente às escolas que ainda não tinham orientadores, os novos profissionais aprovados no concurso estarão trabalhando já nesta semana.
O trabalho do orientador educacional é de grande importância para os alunos. Os profissionais dessa área são incumbidos de tomar ações para preencher a negligência familiar e garantir a aprendizagem em um ambiente adequado. Todos os aspectos de organização da escola, além dos fundamentos da disciplina, fazem parte das atribuições dos novos contratados. Agora, cada escola terá até três orientadores. Dessa forma, os alunos serão vistos, acolhidos e amparados no ambiente escolar.
Compromisso
“A gente tem que entender esse momento é histórico”, avalia o subsecretário de Educação Básica, Helber Ricardo Vieira. “Pela primeira vez, nós vamos ter esse profissional apoiando todas as escolas da nossa rede. O investimento que estamos fazendo na educação é tanto de recursos humanos quanto de novas tecnologias educacionais. Há um esforço grande da gestão em trazer a aprendizagem para a centralidade do processo e do compromisso social da educação”.
“A gente veio para somar e trabalhar de forma parceira com a escola”, conta a pedagoga recém-nomeada Patrícia da Silva, habilitada em orientação educacional. “No curso é falado sobre a importância da nossa parceria com toda a escola, com toda a comunidade, visando à aprendizagem dos alunos. Que eles possam sair da escola como cidadãos plenos, com senso crítico, capazes de resolver qualquer tipo de problema em qualquer âmbito da sua vida”. – DANIELA BRITO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA