O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da 4ª Promotoria de Planaltina de Goiás, deflagrou, na manhã desta terça-feira (18/12), a quinta fase da Operação Mãos à Obra, para apurar irregularidades detectadas em contratos na Câmara Municipal de Planaltina de Goiás. A operação, que é coordenada pelo promotor Rafael Simonetti, conta com o apoio do Centro de Inteligência do MP-GO, Polícias Civil e Militar.
Em razão de novos elementos de prova e descumprimento de medidas cautelares, está sendo cumprido mandado de prisão preventiva contra o então prefeito de Planaltina de Goiás, Pastor André, na cidade de Planaltina; um de prisão preventiva, em Formosa contra o advogado Edimundo da Silva Borges Júnior, ex-procurador Jurídico da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás, e outro de prisão provisória e de busca e apreensão, também em Formosa, contra o gerente do Banco do Brasil de Formosa, Noel Alves de Oliveira Filho.
A operação foi deflagrada inicialmente no começo de novembro, em Planaltina de Goiás, e culminou na prisão do então prefeito da cidade, Pastor André, que, na época dos fatos apurados, era presidente da Câmara de Planaltina. Ele teria fraudado contratações de empresas e superfaturado obras, além de ter desviado recursos do erário. Além dele, empresários e servidores da Câmara de Planaltina também foram presos.
Na segunda fase da ação foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Câmara Municipal. Já na terceira fase, o MP detectou que o ex-gestor de Contratos da Câmara de Planaltina utilizou-se de ligações com o servidor do Banco do Brasil para descontar cheques da Câmara, com fraude no endosso para sacar dinheiro em espécie e repasse de uma porcentagem para o gerente. Na quarta fase, no início deste mês, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão em desfavor do advogado Edimundo da Silva Borges Júnior e de Fábio José de Souza Rodrigues, ex-gestor de Contratos da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás. (Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)