Operação da Polícia Federal contra prefeito de Cidade Ocidental pode implodir campanha de Lulinha

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Na manhã desta quarta-feira (4/9), uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) teve um impacto significativo nas esferas políticas do Entorno do Distrito Federal. A operação, batizada de “YPERVOLI” — uma referência ao termo grego que significa “extravagância” —, mirou uma organização criminosa envolvida em fraudes à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Embora o nome do município investigado não tenha sido confirmado, fontes indicam que a operação atingiu em cheio o prefeito Fábio, afastado de suas funções por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Com o afastamento do prefeito, as consequências políticas já começaram a se desenrolar. A maior vítima desse abalo pode ser Lulinha, afilhado político de Fábio e candidato nas próximas eleições. A operação, que expôs uma rede de corrupção com contratos que ultrapassam R$ 65 milhões, lança uma sombra sobre a campanha de Lulinha, colocando em xeque sua credibilidade e chances de sucesso nas urnas.

Ao todo, 114 policiais federais e 10 servidores da CGU cumpriram 27 mandados de busca e apreensão, além de executar um mandado de prisão preventiva e outras oito medidas cautelares diversas da prisão, tanto no Distrito Federal quanto em Goiás. A operação teve como alvo principal os contratos públicos firmados pelo município, nos quais foram identificados indícios de fraude em mais de 100 licitações.

A gravidade das acusações — que incluem peculato, corrupção ativa e passiva, fraudes à licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa — não só afasta o prefeito, mas também proíbe novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas envolvidas. Para Lulinha, que dependia do apoio e da estrutura política de Fábio, a operação YPERVOLI pode representar um golpe fatal em sua campanha, afastando eleitores e colocando em risco sua ascensão política.

O cenário político do Entorno está em ebulição, e o futuro de Lulinha, que até então era visto como um herdeiro natural da influência de Fábio, é agora incerto. Com a operação ainda em andamento, o desdobramento das investigações promete impactar ainda mais o cenário eleitoral na região. Por: André Teixeira

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