A secretária do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, mais conhecida como capitã Cloroquina, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a PGR se manifestar pela rejeição de um pedido dela, em que acusa a cúpula de CPI da Covid de machismo.
Na petição, a secretária acusa os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de violação de sigilo funcional e dano emocional à mulher.
“A imediata rejeição da presente ação penal diante do fato incontroverso de que a Querelante, que não cometeu crime algum, foi acintosamente humilhada, teve o seu sigilo exposto para sujeitá-la à execração pública, por homens acima da lei e da Suprema Corte que descumprem ordem judicial expressa, estando investidos na particularíssima condição de MAGISTRADOS PARLAMENTARES, com poderes para prender, quebrar sigilo, requisitar documentos etc, sendo ela execrada num flagrante estímulo, em última análise, ao machismo, ao feminicídio num País em que uma mulher sofre agressão A CADA 8 (oito) MINUTOS”.
Mayra Pinheiro foi indiciada pela CPI da Covid por suposto crime contra a humanidade cometido durante o colapso do sistema de saúde pública em Manaus, em janeiro de 2021.