A força e a coragem de Lúcia Sá, a baiana que inspira até no Centro-Oeste

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Lúcia não apenas uma mãe. Mas uma mulher que transforma a vida em arte, o esforço em poesia, e a rotina em inspiração.

Neste Dia das Mães, enquanto muitas pessoas corriam de um lado para o outro com flores nas mãos e almoços agendados, a baiana Lúcia Sá viveu um raro momento de pausa. Em sua casa no bairro Boca do Rio, em Salvador, cercada pelo carinho da filha Jordânia e da irmã Rosa Sá, ela permitiu-se descansar — um gesto simples, mas poderoso para quem transforma cada dia numa maratona de vida e afeto.

Lucinha, como é carinhosamente chamada por todos que a conhecem, é uma mulher plural. Servidora aposentada, mãe dedicada, artista sensível, atleta de alma incansável. Seus dias costumam ser preenchidos com cores, suor e histórias. Se não está entre linhas, tecidos e esculturas representando Orixás com mãos que abençoam e olhos que enxergam além, está nas ruas, calçando seus tênis, desafiando o tempo em mais uma prova de corrida.

Sua arte, impregnada de ancestralidade e espiritualidade, é um retrato da sua força interior. Sua corrida, um grito silencioso de persistência. E entre essas duas paixões, ela ainda encontra tempo para ser irmã, amiga e presença certa nos momentos em que a solidariedade se faz necessária.

Neste domingo especial, seu irmão Hamilton Sá, mesmo distante, fez questão de ligar de Valparaíso de Goiás para parabenizá-la — um gesto que ecoa o respeito e admiração que Lucinha inspira por onde passa.

A história de Lúcia Sá é daquelas que merecem ser contadas com o coração. Porque ela não corre apenas por medalhas, e nem cria apenas por beleza. Ela corre para provar que o tempo é apenas um detalhe. E cria para mostrar que a fé, a cultura e a memória podem ser moldadas com as mãos e com o amor.

Lúcia Sá é mais do que uma artista ou uma atleta. Ela é uma força da natureza. Um exemplo de coragem, sensibilidade e determinação.

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