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Maria Yvelônia: A fé acolhe todas as vozes cristãs

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O mundo precisa de mais pessoas como Maria Yvelônia — que não apenas creem, mas vivem a fé com profundidade. Foto: Jaisson Veras Normandia

Na quietude sagrada da Sexta-feira Santa, enquanto muitos refletem sobre os passos de Cristo rumo à cruz, Maria Yvelônia se recolhe em oração. Evangélica de fé firme, ela vê neste dia mais que uma data no calendário litúrgico — é um convite ao amor, à empatia e ao cuidado com o outro. Para ela, o verdadeiro espírito cristão se manifesta quando cada gesto de fé se transforma em acolhimento.

Maria Yvelônia é assistente social. Em sua rotina, cruza caminhos com pessoas em sofrimento, desamparo e dor. E, como ela mesma diz, “a fé é, para muitos, o único abrigo em meio à tempestade”. É por isso que ela se emociona ao falar do valor da espiritualidade na vida dos mais simples. “A fé é alimento para o coração cansado. Às vezes, é só o que a pessoa tem”, afirma com os olhos marejados.

Apesar de seguir a fé evangélica, Maria carrega consigo um profundo respeito por todas as religiões cristãs. Ela não vê diferença que afaste, mas sim pontes que unem. “O Cristo que seguimos é o mesmo. A dor d’Ele foi por todos nós, e o amor que Ele pregou também deve ser universal”, diz com serenidade. Em suas palavras e ações, é possível ver que, para ela, o verdadeiro ecumenismo começa no olhar compassivo e termina no serviço humilde ao próximo.

Em tempos de intolerância e divisões, a postura de Maria Yvelônia é um sopro de esperança. “A fé não pode ser usada como barreira. Ela tem que ser ponte. Tem que servir para curar, para unir, para levantar quem caiu”, diz. E quando fala sobre a Páscoa, seus olhos brilham. “A Páscoa não é só memória. É chamada. É convite à ressurreição interior, à renovação do amor e à prática da misericórdia. Precisamos debater isso sempre, entre cristãos, para que o exemplo de Cristo não se perca no ritual, mas floresça na prática.”

Yvelônia acredita que a fé torna as pessoas mais humildes e resilientes. E ela mesma é prova viva disso. Caminha lado a lado com quem sofre, não apenas com palavras, mas com ações. Ela se coloca no lugar dos que mais precisam — não por obrigação profissional, mas por convicção cristã. “Não tem como separar a fé da prática. Ou a gente vive o que acredita, ou está só repetindo palavras.”

Neste momento sagrado, Maria Yvelônia nos lembra que oração não é apenas fechar os olhos e falar com Deus. Oração também é escutar, acolher, servir. É estender a mão. É fazer da fé um gesto concreto de amor.

O mundo precisa de mais pessoas como Maria Yvelônia — que não apenas creem, mas vivem a fé com profundidade, respeito e coração aberto. Porque, como ela mesma diz, “o amor de Cristo é para todos, e a melhor forma de honrar esse amor é reparti-lo.”. Por André Teixeira – 62999907919.

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