Há histórias que tocam o coração como uma brisa leve em manhãs de esperança. A trajetória da educadora Rudilene Nobre é uma dessas. Um testemunho vivo de fé, superação e amor, que nos lembra que, mesmo diante da dor, é possível florescer com o coração cheio de gratidão.
Para Rudilene, a Sexta-feira Santa não é apenas um dia no calendário cristão — é um símbolo sagrado de reflexão, fé e renovação. Há 30 anos, ela e sua família sobem o Morro da Capelinha, em Planaltina, numa peregrinação de amor que nasceu do sofrimento, quando sua irmã enfrentou uma doença grave. Mas a dor não teve a última palavra. A fé venceu. A família permaneceu unida. E essa caminhada se transformou num ritual de gratidão, oração e partilha.
Mesmo aposentada, Rudilene nunca deixou de educar. Com gestos, palavras e presença, ela segue ensinando que o verdadeiro aprendizado começa com o coração aberto e os olhos voltados para o bem. Para ela, os ensinamentos de Jesus Cristo são o maior legado que alguém pode transmitir — e é com esse Evangelho vivo que ela inspira todos ao seu redor.
Solidária, generosa, acolhedora. Rudilene é daquelas pessoas que fazem a diferença em silêncio, com um sorriso sereno e mãos sempre estendidas. Sua fé é firme como rocha, e seu amor pelo próximo é luz para muitos caminhos.
“Cristo nos ensinou o amor mais puro que existe. E é esse amor que eu tento levar comigo todos os dias”, diz ela, com emoção. E quem a conhece sabe: ela faz isso com maestria, com doçura e com verdade.
Que a história de Rudilene Nobre nos lembre que a ressurreição de Cristo não é apenas memória — é presença viva nos gestos de bondade, nas palavras de consolo e nas atitudes de amor. Que possamos, como ela, ser instrumentos dessa promessa divina que se renova a cada novo amanhecer.
Porque, como ensina Rudilene, a fé não é só para ser sentida — é para ser vivida. E o amor, esse sim, é o caminho que nunca falha. Por André Teixeira – 62999907919.
