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Político do Entorno na lista suja do Trabalho Escravo

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Nesta terça-feira, 28, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a divulgação de números sobre operações de combate a esse crime trouxe novamente à tona a inclusão de políticos na chamada “lista suja” do trabalho escravo. Entre os nomes destacados, o prefeito Marcus Rinco (UB), de Alto Paraíso de Goiás, e cinco vereadores eleitos em 2024 representam empresários multados por manter trabalhadores em condições degradantes, configurando trabalho análogo à escravidão.

As irregularidades, detectadas em fiscalizações do Ministério do Trabalho, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), envolvem desde a ausência de água potável até condições insalubres de trabalho e exposição a substâncias tóxicas. Segundo registros oficiais, Marcus Rinco foi multado por violações em sua empresa de carvão vegetal, a Nascente Agro-Industrial, que recebeu 15 autuações em 2021.

O relatório das operações de fiscalização detalhou as péssimas condições oferecidas. “Os trabalhadores atuantes no local eram obrigados a fazer suas necessidades fisiológicas no mato. No local também não tinha papel higiênico”, indicaram os auditores. A gravidade da situação levou à interdição da empresa por “riscos graves e iminentes” aos trabalhadores. Um banheiro insalubre e instalações precárias marcaram o cenário. Essas condições resultaram em multas de R$ 34,5 mil à empresa e na interdição de suas atividades por auditores fiscais.

A inclusão de políticos na lista suja do trabalho escravo é uma vergonha nacional e destaca a necessidade urgente de medidas mais rigorosas para combater essa prática desumana. A sociedade brasileira deve se unir para exigir justiça e dignidade para todos os trabalhadores, garantindo que casos como esses não se repitam.

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