A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o senador Romário (PL-RJ) por um suposto envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio de Janeiro. As acusações surgiram a partir da delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. O nome do vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz (PL-RJ), também foi citado no caso.
De acordo com o delator, Braz seria o responsável pelo recolhimento de valores desviados no suposto esquema que envolveu uma ONG para o “favorecimento ilícito de Romário”. O MPF solicitou à Prefeitura do Rio de Janeiro informações sobre contratos assinados pelo vereador com o Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania, totalizando R$ 13 milhões.
Em resposta às acusações, a assessoria do senador Romário emitiu uma nota afirmando que a delação de Marcus é baseada em fatos que não condizem com a realidade. “A delação deve sempre ser lastreada em provas que se coadunem com a versão dada pelo colaborador, o que fica nítido não ser o caso específico, que possui narrativa vaga e imprecisa”, diz a nota.
A assessoria ainda reforça que o senador Romário não responde pelas ações do secretário no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação. A investigação está em andamento e mais informações serão divulgadas conforme o caso se desenvolve.