Com baixa capacidade adaptativa para desastres, municípios correm risco

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O Plano Clima, segundo Toni, está sendo desenvolvido com essa perspectiva, buscando fortalecer a resiliência dos municípios - Foto: Divulgação

A plataforma Adapta Brasil, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, revelou dados alarmantes sobre a capacidade adaptativa dos municípios brasileiros frente a desastres geohidrológicos. Com 3.679 municípios, correspondendo a 66% do total, apresentando baixa ou baixíssima capacidade de resposta, o país enfrenta um desafio significativo na gestão de crises climáticas.

Durante uma audiência pública na Comissão Mista Permanente sobre Mudança Climática, Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima, expressou preocupação com a vulnerabilidade do Brasil. Ela destacou que, mesmo em regiões como o sul do Rio Grande do Sul, que possuem uma capacidade adaptativa razoável, os efeitos das mudanças climáticas já são uma realidade palpável.

A situação é ainda mais crítica nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, marcados em vermelho no mapa da capacidade adaptativa, indicando uma falha substancial na preparação para eventos climáticos extremos. “Nossa capacidade adaptativa é muito falha”, afirmou Toni, enfatizando a necessidade de focar em adaptação, prevenção e mitigação.

O Plano Clima, segundo Toni, está sendo desenvolvido com essa perspectiva, buscando fortalecer a resiliência dos municípios e do país como um todo. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a desqualificação de mulheres vítimas de crimes sexuais é bem-vinda, e que a decisão do Supremo é uma complementação da Lei Mariana Ferrer.

A adaptação climática no Brasil não é apenas uma questão de política ambiental, mas uma necessidade urgente que requer ação imediata e colaboração transversal em todos os níveis de governo e sociedade. A revelação feita pela Adapta Brasil serve como um chamado à ação para proteger os cidadãos e garantir um futuro sustentável para as gerações vindouras.

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