Ângela Maria não era apenas uma cantora; ela era uma força da natureza
Hoje, o Brasil e o mundo da música recordam com respeito e admiração o aniversário de 95 anos de Ângela Maria, a “Rainha do Rádio”, cuja voz marcante e presença carismática conquistaram corações por décadas. Embora Ângela Maria tenha nos deixado em 2018, aos 89 anos1, sua memória e legado continuam a inspirar e emocionar.
Nascida em 13 de maio de 1929 em Macaé, Rio de Janeiro, Ângela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha, foi uma das maiores intérpretes da música popular brasileira. Com uma carreira que se estendeu por 70 anos, ela foi eleita a Rainha do Rádio em 1954 e é lembrada por sua voz inconfundível que interpretou clássicos como “Babalu” e “Gente Humilde”1.
Ângela Maria não era apenas uma cantora; ela era uma força da natureza que transcendeu as barreiras do entretenimento para se tornar um símbolo de perseverança e paixão pela arte. Seu último álbum, “Ângela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo”, lançado em 2017, é um testemunho de sua dedicação e amor pela música até o fim de sua vida2.
Hoje, ao invés de dizer “parabéns”, dizemos “obrigado”. Obrigado, Ângela Maria, por cada nota cantada, por cada emoção transmitida e por cada barreira quebrada. Sua jornada pode ter chegado ao fim, mas sua voz continua a ressoar, eterna e poderosa, no coração da música brasileira.
Descanse em paz, Sapoti. Sua arte permanece viva, celebrada e eternamente apreciada. (Por: André Teixeira)