Início Brasil Após receber brasileiros, Lula volta a criticar Israel: “Igual a terrorismo”

Após receber brasileiros, Lula volta a criticar Israel: “Igual a terrorismo”

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"Se eu sei que está cheio de criança naquele lugar, pode ter um monstro lá dentro que eu não posso matar as crianças porque eu quero matar os monstros. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças. É simples assim", afirmou

Horas depois de receber o grupo de 32 brasileiros e familiares que deixou a Faixa de Gaza na Base Aérea de Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar Israel nesta terça-feira (14/11) por seus ataques aos palestinos e disse que a atitude contra mulheres e crianças é “igual a terrorismo”.

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“Não tem como dizer outra coisa. Se eu sei que está cheio de criança naquele lugar, pode ter um monstro lá dentro que eu não posso matar as crianças porque eu quero matar os monstros. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças. É simples assim”, disse o petista durante o programa Conversa com o Presidente.

Segundo Lula, a percepção é de que Israel quer ocupar a Faixa de Gaza e expulsar os palestinos do território.

“É preciso que a ONU (Organização das Nações Unidas) convoque alguma coisa especial, porque essa guerra do jeito que vai ela não tem fim. Estou percebendo que Israel parece que quer ocupar a Faixa de Gaza e expulsar os palestinos de lá. Isso não é correto, não é justo”, opinou.

“Quanto dinheiro é jogado fora em uma guerra? Quantas vidas? Quanto uma bomba impacta a questão climática? Temos que garantir a paz e acabar com a fome no mundo, isso sim. Não acho correta a resposta de Israel ao ataque terrorista do Hamas”, enfatizou.

Bons vizinhos

Segundo Lula, “o Brasil vai continuar brigando pela paz” e afirmou que o desejo do país é a existência de um Estado judeu e de um Estado palestino.

“Nós do Brasil sempre defendemos a criação de dois Estados, queremos o Estado judeu e o Estado palestino, e que eles vivam como a gente vive aqui com a Bolívia, com 12 países que a gente faz fronteira. É isso que a gente quer, que eles sejam bons vizinhos.”

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