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Lia Sophia lança ‘Não Vou Pedir Licença’ com a participação de Zélia Duncan

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“Não Vou Pedir Licença” é o novo single de Lia Sophia com a participação valiosa de Zélia Duncan. A música pop dançante, de referências eletrônicas e temática LGBTQIA+ chega às plataformas digitais nesta sexta-feira, 10, acompanhada de videoclipe. Lia Sophia assina a autoria da faixa que foi composta para o documentário “Assim como o Ar, Sempre nos Levantaremos”, da diretora pernambucana Clara Angélica.

A cantora e compositora carioca emprestou a voz grave em dueto com a artista paraense em uma canção de mensagem direta à valorização e ao respeito da livre orientação sexual. O videoclipe, que registra o encontro das intérpretes para a gravação da música em estúdio, em São Paulo, revela o talento, a emoção e o ativismo de ambas, que são lésbicas. “Não Vou Pedir Licença” é lançado com atraso, mas ainda no clima o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, que transcorreu no último dia 29.

Ouça aqui.

“Eu realizei mais um sonho na minha carreira, que foi gravar com um ídolo, que é o que a Zélia é pra mim. Já cantei muitas músicas dela, quando me apresentava nos bares. Ela representa muito, tanto como artista, quanto como ela se posiciona na vida e como expressa suas opiniões”, conta Lia Sophia.

Single

A música fala sobre a liberdade de viver, sonhar e amar, além de reafirmar que a existência de pessoas com orientações sexuais e identidades de gênero diversas, não dependem da autorização ou da permissão de outros. “A música ficou muito potente, com mensagem forte. Conseguimos equilibrar a mensagem com balanço, música dançante e pop com elementos eletrônicos”, comemora a autora do hit “Ai, Menina”.

“Não Vou Pedir Licença” foi produzida este ano, com músicos espalhados em diferentes cantos do Brasil: as cantoras em São Paulo; os teclados, synths, beats e contrabaixo foram gravados por Guga Fonseca e a guitarra por Rogério Samico, em Recife; Mateus Estrela gravou os sintetizadores e a percussão eletrônica em Belém; enquanto a mixagem e masterização foi de Alexandre Fontanetti, em São Paulo. A capa do single traz fragmentos de obras do artista paraense Petchó Silveira, com rostos de mulheres transmitindo sentimentos de força e coragem.

O documentário para o qual o single foi composto aborda histórias de luta de mulheres lésbicas, transexuais e travestis. Imagens do documentário, que ainda não foi lançado, também entraram para o videoclipe da música.

 

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