General de Divisão do Exército, nascido no Rio de Janeiro e formado na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1984. Essa é parte do currículo de Eduardo Pazuello, novo secretário-executivo do Ministério da Saúde.
Nomeado para ser o segundo na hierarquia da pasta, logo abaixo do ministro Nelson Teich, Pazuello foi elogiado por seu novo chefe nesta quarta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
“Nesses poucos dias que eu estou aqui, a impressão que eu tenho é que a gente precisa ser muito mais eficiente do que é hoje. Estamos falando de logística, compra, distribuição. E ele é uma pessoa muito experiente nisso”, disse Nelson Teich sobre Eduardo Pazuello ao anuncia-lo como novo secretário.
O novo secretário assume o cargo no lugar de João Gabbardo, que ocupava o posto na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Experiência Militar
Eduardo Pazuello é mais um é mais um militar a integrar o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e foi indicado pelo próprio presidente da República.
Além do novo secretário, outros membros do governo são oriundos das Forças Armadas: Hamilton Mourão (vice-presidente), Braga Netto (ministro da Casa Civil), Fernando Azevedo e Silva (ministro da Defesa), Bento Albuquerque (ministro de Minas e Energia), Marcos Pontes (ministro de Ciência e Tecnologia), Jorge Oliveira (Secretário-Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).
No exército, Pazuello comandou o 20° Batalhão Logístico Paraquedista e foi Diretor do Depósito Central de Munição, ambos no Rio de Janeiro. Em 2014, foi promovido a General-de-Brigada e, em 2018, a General de Divisão. Atualmente, exercia o comando da12ª Região Militar, em Manaus.
Como Oficial General, foi Coordenador Logístico das Tropas do Exército Brasileiro empregadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Em 2018, coordenou a Operação Acolhida, força-tarefa que atou em Roraima, recebendo imigrantes venezuelanos que fugiram para o Brasil na tentativa de escapar da crise humanitária e política em seu país.
Fonte: Correio Braziliense