cantor Jorge Vercillo está de volta a Salvador para mais dois shows. Nesta sexta-feira, 1°, ele se apresenta no Armazém de Villas, e no dia 7 de dezembro, apresenta o show “Nas Minhas Mãos”, na área verde do Othon.
Em entrevista ao Portal A TARDE, Vercillo falou sobre sua expectativas para os eventos, e contou mais sobre o seu novo álbum, que conta com diversos estilos musicais e se destaca pela versatilidade das canções. Além disso, o artista revelou eque está programando uma turnê pela Europa.
Você é reconhecido por grandes sucessos como “Ela une todas as coisas”, “Final Feliz”, “Monalisa”, entre outros. No entanto, o novo álbum trouxe canções um pouco diferentes das anteriores. Como você percebe a recepção do público em relação a este novo trabalho?
O fãs são o motivo principal e o resultado principal da nossa obra, dessa conexão. Outro dia eu lancei uma pergunta no meu instagram do que eles acharam e qual foi a parte que eles mais gostaram das músicas já lançadas do albúm “Nas Minhas Mãos”. E foi muito bacana, eu me emocionei muito lendo os relatos, os detalhes, como eles são sensíveis e atentos aos detalhes musicais e poéticos, detalhes de arranjos. Essa conexão, é algo que eu sinto que é de alma. E é de mim para eles e deles para mim.
É essa conexão que tento sempre buscar com eles. É muito importante porque eu acabo me atualizando também sobre os gostos deles em relação ao meu trabalho.
O clipe oficial da música “Nas minhas mãos”, que também intitula seu novo álbum, já teve mais de 1 milhão de visualizações no youtube. Definitivamente, este pode ser considerado o novo sucesso de Jorge Vercillo?
Estamos muito felizes pelo alcance e toda repercussão que vem tendo a música “Nas Minhas Mãos”, que é música pulsante de composição minha, com inspiração na Martinha. Nós já tivemos um termômetro sobre o que seria ela antes mesmo do seu lançamento oficial, e o público a abraçou, aprendeu a letra muito rápido. Então estamos muito felizes, e trabalhando muito para que seja sim um grande sucesso, assim como muitas outras que também serão lançadas neste clipe.
O novo trabalho traz uma mistura de ritmos, algo em uma escala que você nunca tinha feito antes. O que te motivou a apostar nessa novidade?
Meus discos sempre vem com uma versatilidade muito grande, às vezes excessiva pra parte da crítica, esse álbum por exemplo tem samba, pagode, balada pop-rock, Ijexá, Soul music, reggae, samba-funk, lounge e etc…. tudo isso é MPB, tudo isso passa pelo filtro da minha assinatura e todos que conhecem a minha música, reconhecem essas características em qualquer ritmo que eu resolva gravar e brincar…. brincar de Leonardo Da Vinci em “Monalisa” quanto de Stan Lee em “Homem Aranha”, brinco de cantor sertanejo em “Sensivel Demais” ou de Caetano Veloso na nova “Índia de Itapuã”, eu deixo me influenciar pelo mundo e não escondo isso.
E agora veio a ideia desse projeto, que é um trabalho bem eclético, com várias participações. E a gente já vem lançando as faixas separadamente há alguns meses. Tem música em inglês, tem samba, tem música com o Ronaldinho Gaúcho, Thiaguinho… tem muita coisa bacana, e tudo isso inspirado sempre no meu público.
Em setembro você lançou o single “Hoy La Luna”, em parceria com o cantor argentino Pedro Aznar. A música é a versão em espanhol de “Me transformo em luar”. O que te levou a buscar essa releitura da canção em outro idioma?
E conheci o Pedro Aznar na Argentina, participei de alguns shows com ele e ele fez versões para castelhano de algumas músicas minhas, como “Devaneio” e “Transformo em Luar”, que nós gravamos como “Hoy La Luna”. Essa gravação eu resolvi incluir neste álbum meu que é tão heterogêneo, tão diverso. Que me força a sair da minha zona de conforto para dialogar com outros estilos. Então ficou dentro do contexto, já que eu gravei música em inglês, samba, enfim…
Em outra entrevista ao Portal A TARDE, você mencionou que esperava atingir o mercado internacional, e no novo álbum trouxe algumas composições em inglês. Como você avalia esta projeção no exterior?
Sim. Dia 10 de novembro vou lançar “Song 4 U”, em parceria com o meu filho Vini Vercillo. Ele canta em inglês e eu fiz uma versão em português para essa canção que é dele e do Vitor Cupertino. Eu que buscava uma música em inglês para gravar, lancei “Closest Friends”, que é a versão em inglês de “Final Feliz” e gravei essa parceria com o Vini, nossa primeira gravação juntos.
Além disso estamos programando também uma turnê na Europa, que começará pela França e trará uma proposta de show mais Intimista.
Nesta sexta-feira, 1°, você apresenta em Salvador o show em parceria com Jau. Como surgiu a ideia para esta parceria? E qual a sua expectativa para o show?
O Armazém é uma casa que propicia um show dançante, um show baile. Ainda mais dividindo a noite com o Jau, que é um artista do Pop, da MPB Pop Bahiana. E vai ser uma noite bem animada e bem dançante.
Em dezembro, você retorna a Salvador para o show “Nas suas mãos”. O que o público pode esperar desta apresentação?
É um show em que eu vou apresentando aos poucos, ao longo do ano, as músicas do meu novo álbum e ao mesmo tempo mantemos os hits e algumas músicas conhecidas e queridas do meu público que eu não canto há um tempo.
Pode esperar um show de MPB com melodias delicadas e músicas falando de amor, de relacionamento, de natureza. Elaboramos um roteiro participativo, com surpresas. Além da participação do meu filho Vini Vercillo que canta comigo “Song 4 U”. A música ainda é inédita e será lançada no meu álbum novo. – Jornal A TARDE de Salvador