A Universidade Estadual de Goiás (UEG) afirmou nesta terça-feira (1º) que as eleições para nomear o novo reitor da instituição não foram canceladas. No último dia 19 de setembro, o reitor interino Ivano Devilla renunciou o cargo, após seis meses à frente da UEG, destacando a crise pela qual a instituição passa.
Atualmente quem ocupa o cargo de reitor interino é Rafael Gonçalves Santana Borges, nomeado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). Por meio de nota, a instituição explicou que a nomeação é um caso a parte. “O governo só indica um reitor interventor em casos muito específicos como o do último mês de setembro, quanto o reitor renunciou e não havia substitutos legais para ele”, lê-se na nota.
Toda a mudança na reitoria da universidade ocorre após uma denúncia relacionada ao campus do município de Morrinhos, quando cerca de 100 estudantes fizeram um abaixo-assinado indicando que um aluno estaria votando no Conselho Universitário (CSU) sem ter sido eleito. Assim, o reitor interino na época, Rafael Borges, decidiu por apurar a situação de todos os 41 campus da UEG.
Crise
A UEG vive impasses desde o começo do ano. Professores que não receberam o mês de dezembro e outros benefícios entraram em greve em março e alguns campus da instituição foram paralisados: Itapuranga, Itumbiara, Uruaçu e da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia do Estado de Goiás (Eseffego Goiânia).