Adriana Villela ria e xingava o pai durante execução, diz delegada

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O delegado da Polícia Civil Ecimar Loli é uma das testemunhas de acusação no julgamento de Adriana Villela , pelo crime conhecido como o Crime da 113 Sul. A fala de Loli foi baseada em depoimentosde acusados ouvidos por ele à época do crime.

Citando depoimento de Paulo Cardoso Santana, condenado pelo crime, Loli disse que Villela estava na cena do triplo homicídio

“Paulinho relata que Adriana Villela ria, xingava e gritava com o pai na hora da execução, dizendo que ele iria para o inferno”, disse Ecimar Loli, testemunha de acusação do julgamento do crime da 113 Sul. O depoimento foi dado no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), na manhã desta quarta-feira (25/9).

Ecimar é delegado da Polícia Civil do DF e era diretor da Divisão de Homicídios I da antiga Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), à época do crime. Ele chegou a ouvir Leonardo Campos Alves, atualmente condenado pelo crime, durante três ocasiões oficiais, na delegacia, e também colheu oitivas de Paulo Cardoso Santana, conhecido como Paulinho.

Segundo Ecimar, Leonardo sempre dava um detalhe a mais no decorrer dos depoimentos, acrescentando fatos antes não comunicados. O juiz Paulo Rogério Santos Giordano questionou a testemunha sobre as oitivas, perguntando se a informação de que a Adriana Villela seria a mandante do crime foi desmentida pelo próprio Leonardo depois. “Para mim, desde o começo ele falava do crime de mando, um homicídio, contando sobre ela na cena do crime. Isso ele não mudou nos três depoimentos”, disse o delegado. – CB

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