BRASÍLIA, DF, 09.04.2019 CCJ-PREVIDÊNCIA-DF: O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, mostra um coldre vazio após confusão em reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da câmara. A reunião da comissão destinava-se a leitura do relatório da reforma da Previdência apresentada pelo relator, o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) enquanto a defesa tentava obstruir os trabalhos. Durante uma discussão em volta da mesa da presidência, deputados acusaram o delegado Waldir de estar sobre porte de arma de fogo dentro no plenário, em Brasília, nesta terça-feira (9). (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
A bancada do PSL na Câmara se reúne, nesta terça-feira (10/9), para lavar a roupa suja num processo que pode definir uma reestruturação interna. Em jogo, está o reposicionamento do partido no Congresso e o futuro da relação com as demais legendas para construir composições e assegurar apoio às agendas do governo. A sigla estará dividida em dois grupos. Um representado pelo líder, Delegado Waldir (GO), e outro pelo primeiro vice-líder, Felício Laterça (RJ).
As duas forças têm concepções semelhantes, mas com diferenças tênues. Waldir defende a manutenção da identidade “raiz” do PSL, com a preservação de valores e combate à corrupção, mas prega a manutenção de um bom relacionamento com os demais partidos para criar maioria nas votações em comissões e no plenário.
Laterça, por sua vez, considera que a sigla não tem o real apoio de outras legendas, e classifica a liderança como “manca”, sem organização nem composição. Diz, ainda, haver a necessidade de voltar a olhar as demandas apresentadas pelas ruas.