Goiânia, Cidade de Goiás, Pirenópolis, Alto Paraíso e Cavalcante são as cidades goianas que receberão R$ 1,3 milhão do Projeto Investe Turismo. A iniciativa quer reunir atores públicos e privados envolvidos nos projetos de gestão integrada e qualificação da rota “Goiânia, Pirenópolis e Goiás Velho”, identificando oportunidades de negócios, políticas públicas e outras ferramentas oferecidas pelo programa para potencializar o desenvolvimento da atividade turística local.
O projeto foi apresentado nesta quinta-feira (05), no Castro’s Park Hotel, em Goiânia, durante Seminário, nas presenças do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e do governador, Ronaldo Caiado (DEM). O Projeto é uma parceria do Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Conforme Marcelo, Goiás possui diversos atrativos culturais, gastronômicos, históricos, entre outros, que justifiquem os investimentos. “Não poderíamos falar em Investe Turismo, sem falar no estado de Goiás Um local que possui diversos atrativos: culturais, gastronômicos, históricos, entre outros para nenhum turista botar defeito. Vamos juntos aprimorar mais esses atrativos e elevar o turismo goiano ao patamar que o estado e o Brasil merecem”, elogiou.
Segundo o ministro, os critérios que levaram o Estado de Goiás para receber os investimentos do Programa Investe Turismo foram as divulgações das rotas turísticas em feiras tanto nacionais quanto internacionais e o número de turistas estrangeiros. “Esses critérios foram discutidos com cada Secretaria de Turismo de cada Estado e em Goiás foi da mesma forma”, disse Marcelo.
Criatividade
Reconhecendo a crise financeira em que o país se encontra, o ministro disse que o Governo Federal trabalha com “criatividade” e parceria com a iniciativa privada para superar os desafios. “Os orçamentos dos ministérios sofreram contingenciamentos significativos. Estamos trabalhando com criatividade, utilizando muitas parcerias com iniciativa privada, para que consigamos estruturar o turismo em todo o Brasil”, ressaltou.
O governador afirmou que o Estado possui potencial para receber turistas e fomentar negócios voltados ao segmento. “É impressionante o número de turistas que Goiás recebe para conhecer as belezas, como cachoeira, Estrada de Cora Coralina, Caldas Novas, Serranópolis, enfim temos vários locais que vamos avançar. O que o ministro traz para o Estado é estruturar o Turismo no Brasil”.
Caiado frisou que o Turismo precisa ser mais “impregnado” na população. “Não pode ser algo como acessório. O Turismo hoje é algo hoje que mais rende emprego diretamente, uma renda de lucratividade, desde que sustenta o setor atenda os turistas”.
No lançamento do Projeto, em maio deste ano, o Diretor Técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, lembrou os diferenciais da região Centro-Oeste. “A região combina dois grandes diferenciais turísticos: ao mesmo tempo que é o símbolo do modernismo arquitetônico, tem um bioma com rica e diversa vida selvagem. O Estado tem duas rotas turísticas que compõem o rol das 30 rotas do Projeto. São elas: Caminho de Cora Coralina (Goiânia, Cidade de Goiás e Pirenópoli) e Chapada dos Viadeiros (Alto Paraíso e Cavalcante).
Investimento planejado
Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, um investimento estratégico no setor, planejado com o intuito de apoiar e desenvolver destinos para garantir a atração internacional para os pontos turísticos do Estado é fundamental para incentivar o Turismo nas rotas escolhidas. “Dar visibilidade e incrementar a competitividade dos destinos, para que o Brasil possa concorrer profissionalmente no mercado internacional, atendendo com excelência turistas nacionais e estrangeiros, além disso vai mostrar que o segmento tem capacidade de aumentar nossa receita e assim ajudar o País a sair da crise financeira”.
As ações do Projeto no Estado já estão em execução no Estado. Uma destas ações é a elaboração do Diagnóstico de Turismo Inteligente, que por sua vez, objetiva identificar o estágio que os cinco destinos goianos encontram-se em relação aos pilares deste conceito, que são o ‘uso de tecnologias de informação e o desenvolvimento turístico sustentável’. – Por: Eduardo Marques, do jornal O HOJE de Goiânia
