Anderson da Silva Leite Monteiro, de 18 anos, suspeito de matar a facadas o coordenador Bruno Pires de Oliveira dentro do Colégio Estadual Machado de Assis no dia 30 de agosto foi transferido da Unidade Prisional de Águas Lindas de Goiás para Valparaíso, no Entorno do Distrito Federal. Ele foi preso no dia seguinte em Nova Roma, a cerca de 255 km do local do crime. Segundo o delegado Cléber Martins, o crime inicialmente foi premeditado.
Procurada pela reportagem, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que a motivação da transferência não seria repassada porque a informação é “restrita a segurança Penitenciária”. Já um site local, comunicou que ocorreu, devido o jovem ter sido hostilizado pelos demais presos, mesmo isolado em uma cela em Águas Lindas. Segundo a Polícia Civil (PC), Anderson será indiciado por homicídio doloso consumado qualificado, em virtude de motivação fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e pode pegar pena de até 30 anos de prisão.
De acordo com o delegado Cléber Junio, da regional de Águas Lindas e titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Anderson confessou a autoria do crime e alegou que queria dar um susto no professor, cortando a barriga do docente. Porém, a faca acabou perfurando o abdômen da vítima de forma fatal.
Segundo as investigações, o aluno não gostou de ser retirado de um projeto esportivo por mau comportamento e chamou o coordenador para perto da sala dos professores, quando o surpreendeu com a facada.
“Ele confessou a autoria do crime e alegou que intencionava dar um susto no professor, cortando sua barriga, porém a faca acabou perfurando o abdômen da vítima de forma fatal”, disse o delegado.
Para Cléber, Anderson entrou no colégio duas vezes com uma faca, ao que tudo indica já com intenção de matar o professor Bruno, porém foi contido pela primeira vez por um colega.
“Segundo informou Anderson, no dia do crime por duas vezes ele entrou no colégio com uma faca, sendo que da primeira vez ele foi até a casa de uma prima, moradora do mesmo bairro do colégio, e inventando a história que estava precisando de uma faca para consertar a sua motocicleta, conseguiu a faca emprestada, colocou na mochila e foi para o colégio, ao que tudo indica já com a intenção de matar o professor Bruno”, contou.
Segundo o Martins, o colega que emprestou a faca não sabia da intenção de Anderson. A princípio, nada acontece com ele, mas será ouvido pela polícia.