Secretário de Valparaíso alerta sobre perigo provacado por incêndios no cerrado

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Já são mais de três sem que a chuva dê o ar da graça no Estado de Goiás e em boa par­te da região do Entorno, que vive dominada por uma bolha de ar quente e seco. A cada ano que passa a chuva demora mais a che­gar. O resultado é esta sensação de deserto com frio nas madrugadas e calor durante o dia. Esta situação, aliada aos ventos fortes, vegetação seca e alta no cerrado fez aumentar o número de queimadas.

O Tenente Coronel Ulisses José da Silva, coordenador da Opera­ção Cerrado Vivo deste ano afir­ma que este aumento de casos de incêndios florestais é preocupan­te e ocorre devido a vários fatores, entre eles, é claro, a falta de cons­cientização das pessoas quanto aos cuidados necessários para se evitar as queimadas.

“Esta é a fase mais crítica do tem­po seco quanto as queimadas no Cerrado, e vai se estender até ou­tubro devido às mudanças climáti­cas que afetam a região do Centro­-Oeste do País com uma massa de ar quente por um longo período. Es­tas altas temperaturas, aliadas à ve­getação seca e alta do Cerrado, aos ventos fortes e a falta de conscien­tização da população faz com que, ano a ano, as queimadas aumentem em Goiás”, explica o coordenador da Operação Cerrado Vivo.

Devido a ampliação do tempo seco, as equipes da Operação Cer­rado Vivo foram reforçadas. Estão sendo utilizados também drones e imagens de satélite da Nasa e do Ins­tituto Nacional de Pesquisas Espa­ciais (INPE). “A utilização de drones e imagens de satélite são fundamen­tais para identificar os pontos de ca­lor e os focos de incêndio no cerra­do”, frisa o tenente coronel Ulisses.

Valparaíso

Na manhã  desta terça-feira, dia 23, equipe da secretaria de Meio Ambiente  de Valparaíso de Goiás deu apoio ao Corpo de Bombeiros para apagar uma queimada na mata próxima aos condomínios Florais.

“Pedimos para as pessoas não atearem fogo de forma descontrolada ou mesmo por incidentes com velas de eventos religiosos deixadas acesas, pois estão sujeitos a prática de crime ambiental”, alerta Rafael Viana, secretário de Meio Ambiente da cidade.

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