A Polícia Civil do DF – PCDF, por intermédio da Coordenação de Repressão às Drogas – Cord deflagrou a Operação El Patron para elucidar como as drogas sintéticas chegavam ao Distrito Federal. No ano de 2018, foi constatado um aumento no consumo de entorpecentes sintéticos em Brasília e algumas mortes relacionadas a este uso. O nome da ação se refere ao líder do grupo, um entusiasta da vida criminosa que admirava a figura de Pablo Escobar. A operação contou com o auxílio da Polícia Civil de Santa Catarina.
As investigações apontaram que os comprimidos de ecstasy eram produzidos em Santa Catarina, enviados para São Paulo e Bahia e na posse de “intermediários” eram vendidos em grupos nas redes sociais. Posteriormente, eram distribuídos através de empresas de serviços postais para o Distrito Federal e outros estados brasileiros.
No sábado (20), foi fechado o terceiro laboratório do grupo criminoso, dessa vez na cidade de Palhoça/SC. No local, foram presos em flagrante três traficantes que produziam os comprimidos de ecstasy, entre eles o principal alvo da operação. Foi aprendido também todo o maquinário utilizado na produção, insumos, aproximadamente dois mil comprimidos e cinco quilos de MDMA, que resultariam na fabricação de 50 mil comprimidos. Um livro de “contabilidade” foi encontrado no laboratório e as anotações apontaram uma produção mensal de 200 mil comprimidos de ecstasy.
O líder do grupo criminoso deixava as funções bem definidas, parte dos suspeitos eram encarregados pela produção, outra parte pelo transporte e por fim os vendedores que também distribuíam as drogas. O principal alvo era bem conhecido na cidade de Balneário Camboriú/SC e famoso por ostentar em festas mais badaladas de Santa Catarina. Ao longo de toda a operação cinco carros importados foram aprendidos em posse do grupo, bem como seis prensas automáticas que fabricavam os comprimidos de ecstasy e um total de seis presos. – Divisão de Comunicação/DGPC