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Marta diz que tirou lições de derrota e que jogo contra Itália é ‘vida ou morte’

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A derrota de virada por 3 a 2 para a Austrália, na última quinta-feira, em Montpellier, pela segunda rodada do Grupo C do Mundial Feminino, já é passado. Isso é o que pensa a meia-atacante Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo, sobre a situação da seleção brasileira na competição, que nesta terça enfrenta a Itália, em Valenciennes, para tentar a classificação às oitavas de final. Para ela, essa partida é de “vida ou morte” para o Brasil.

“A maior lição (contra a Austrália) foi que ganhamos o jogo, mas não conseguimos enxergar. A equipe não apresentou um desempenho que pudesse nos proporcionar o resultado certo e é algo em que precisamos trabalhar. Todos nós temos que estar em sintonia um com o outro”, disse Marta, nesta segunda-feira, em uma entrevista publicada no site oficial da Fifa.

“É a vida ou a morte para nós agora. Precisamos da vitória (contra a Itália) para nos qualificar. Temos um lado competitivo, mas se criarmos chances, temos que pegá-las e terminar as jogadas, colocando a bola no gol”, afirmou a brasileira.

Contra a Austrália, Marta jogou apenas o primeiro tempo, mas teve tempo para abrir o placar com um gol em cobrança de pênalti. Esse tento a colocou na história como a primeira a marcar em cinco Mundiais diferentes e igualar o recorde do atacante alemão Miroslav Klose marcando o seu 16.º gol em Copas do Mundo.

“Muito feliz, mas tudo depende do trabalho em equipe. Marta não seria a melhor artilheira da história da Copa do Mundo sem a ajuda de seus companheiros de equipe e de toda a equipe. É legal e me motiva também. É definitivamente algo que me empurra quando estou em campo”, comentou a meia-atacante.

Sobre sua rotina antes de entrar em campo, Marta revelou que ainda se sente nervosa. “Eu fico muito nervosa, o que é realmente ridículo. Eu vou ao banheiro muito. Meu Deus! (risos). Não é nada, no entanto. É só para eu ir embora (risos). Não posso comer e também tenho um momento para falar com Deus. Eu sempre uso a porta da frente para entrar no ônibus e sair. Pode parecer loucura, mas é apenas algo que faço. Quando a bola começa a rolar, eu apenas coloco tudo fora da minha mente e me concentro no trabalho em mãos”, disse.

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