O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou o empresário Parsilon Lopes dos Santos, conhecido como Camargo, pela morte da motorista de aplicativo Vanusa da Cunha Ferreira, de 36 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. Ele responderá por homicídio, estupro e ocultação de cadáver.
Na denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Milton Marcolino, consta que Vanusa levou o empresário, uma dupla sertaneja e outro músico até uma casa de shows onde se apresentariam.
Após a apresentação, narra o MP, a vítima deixou os músicos em casa e depois levou Parsilon até a chácara em que morava, onde a corrida seria finalizada.
Porém, conforme a investigação, no local, o empresário obrigou a vítima a entrar no imóvel e depois de ameaçá-la, a estuprou. Em seguida, a matou batendo sua cabeça por várias vezes no chão. Por fim, arrastou seu corpo e o abandonou nos fundos da casa.
Neste caso, o MP entendeu que trata-se de homicídio qualificado, por utilização de meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminícidio.
Na ocasião da prisão, a Polícia Civil disse que o indiciaria, além do homicídio, por tentativa de estupro e vilipêndio de cadáver.
Confissão
Após a prisão, Parsilon confessou o crime e disse ainda que abusou sexualmente da vítima. “Eu tirei a roupa, cheguei a fazer algumas coisas, mas não completei o ato”, afirmou.
O empresário já tinha outras cinco passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e danos, todos praticados contra mulheres.