Major Vitor Hugo admite que errou em convite para reunião com parlamentares

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O deputado federal e líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados Federais, Major Vitor Hugo, tentou, sem sucesso, uma reunião com os líderes partidários da base. O termo utilizado para convidar os líderes teria irritado os líderes que deixaram de comparecer a reunião. O deputado amenizou a falta dos colegas e garantiu que a reunião não foi um fracasso, apesar disso, ele admitiu ter errado na forma como foi feito o convite. Ele afirma que

“A gente não considera um fracasso. Não é um indicativo de nada. A gente está começando agora. É o terceiro ou quarto dia da legislatura. É natural que haja um aguardo dos partidos para verificar a postura do governo em relação aos próprios partidos e líderes e isso vai acontecer com calma e tranquilidade”, afirmou o líder do presidente.

O deputado, através de sua secretária, tentou reunir os líderes dos partidos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, o conteúdo da mensagem e a falta de pessoalidade do deputado em fazer o convite pessoalmente não agradou os líderes. A mensagem enviada pelo WhatsApp considerava os líderes como “do apoio consistente e do apoio condicionado”.

Vitor Hugo se explicou na tarde de hoje e explicou que o termo foi tirado da Assessoria Parlamentar. “Esse termo não foi cunhado pela liderança do governo. É um termo usado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Nunca classifiquei nenhum partido nesse sentido. A base do governo vai ser construída com essas aproximações sucessivas. Foi um erro da equipe, e lógico que se eu sou o chefe da equipe eu assumo o erro como sendo meu”, disse.

Major quer a previdência ainda este mês

O líder do governo tem pressa para a aprovação das Reformas do Governo Bolsonaro. A mais urgente é a reforma da previdência que já tem seu esboço pronto e, segundo o deputado, deverá ser pautada ainda este mês no congresso. “Maia afirmou que traria para o Plenário no momento oportuno. O prazo do Parlamento será respeitado. É preciso que haja discussões para o natural aperfeiçoamento do texto. O governo vai enviar uma proposta em breve, mas a diversidade, o choque de ideias aqui no Parlamento vai fazer, com toda certeza, com que a proposta seja aperfeiçoada”, disse.

Para o presidente da Câmara Rodrigo Maia (Democratas), considerando uma hipótese otimista a reforma deve ser votada em meados de maio. Isto porque, o governo apresentará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que levará mais tempo para ser analisada pelas comissões antes de ir ao Plenário.

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