A Polícia Civil, por meio da Casa Correicional, instaurou uma investigação preliminar para apurar irregularidades atribuídas a servidores pelo Ministério Público. O MP aponta que uma delegada de Abadiânia teria deixado de investigar denúncias sobre João de Deus.
O nome da titular, no entanto, não foi divulgado na nota enviada pela assessoria da PC. O promotor Augusto César Souza havia dito que o órgão observou que as denúncias não foram devidamente investigadas à época, e, portanto reforçava a existência de uma rede de proteção ao médium na cidade.
João de Deus está preso desde dezembro de 2018, sob denúncias de estupro feitas por centenas de mulheres. Na quinta-feira, 24, surgiram mais dois relatos apresentados pelo MP, que inclui, além dos crimes pelos quais já responde, coação e corrupção de menores.
O novo caso também atinge a esposa, Ana Keyla Teixeira, que pode responder por posse ilegal de armas, e o filho, Sandro Teixeira de Oliveira, advogado, que é acusado de intimidar testemunhas.