‘Como posso dizer que aprendemos’ após o acidente de Mariana?, diz presidente da Vale

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RIO – O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse na tarde desta sexta-feira, na sede da empresa, no Rio, que vai direto para o local onde ocorreu o acidente, o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, assim que o tempo abrir. Chove forte na cidade nesta sexta-feira. Três anos após o acidente de Mariana, Schvartsman foi perguntado se a companhia aprendeu com o desastre anterior.

— Como vou dizer que a gente aprendeu (após o acidente de Mariana) se acaba de acontecer um acidente desses? O que posso dizer foi o que a gente fez depois do acidente. Viramos todas as barragens do avesso e contratamos as melhores auditorias do mundo para verificar o estado de todas elas. Fizemos tudo que a gente entende que era possível para garantir a segurança e a estabilidade. O fato é que não sabemos o que aconteceu e o que ocasionou, mas certamente vamos descobrir.

O executivo disse que deve haver muitas vítimas no local e que a companhia pretende fazer uma investigação rápida e profunda sobre o episódio.

– Vamos resgatar e atender às pessoas e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para enfrentar essa situação inimaginável. Ainda não sabemos o número de vítimas. A região é de acesso muito difícil e uma região muito afastada. Tinham muitos funcionários da Vale no momento. Infelizmente, deve ter muitas vítimas.

O presidente da Vale lamentou o novo acidente e disse que a preocupação no momento é com o resgate.

— Houve um significativo vazamento e certamente há pessoas atingidas, não sabemos a extensão ainda, não sabemos a causa. O que quero dividir é a nossa consternação e o nosso pesar pelo que aconteceu. Não existem palavras que possam explicar a dor que estou sentindo pelo que terá sido causado às vítimas, se elas existirem. Então, acabei de chegar da Suíça, nesse instante. E agora vou pegar, assim que o tempo abrir, um avião e ir para o local para procurar ajudar no que puder. A minha preocupação e a da Vale como um todo vai ser se preocupar com as vítimas. – O Globo 

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