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Secretário de Desenvolvimento quer fortalecer a inovação no Estado

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Estimular o fortalecimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação em Goiás é uma das frentes que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Adriano da Rocha Lima, vai trabalhar. “Uma das formas de se promover o desenvolvimento econômico e social é a inovação tecnológica, que reflete no aumento da competitividade. Para tanto precisamos dar musculatura ao conceito da tríplice hélice em nosso Estado”, pontua.

Ele ressalta que neste projeto a secretaria assume o papel de coordenação, de da articulação entre os atores que formam esta tríplice hélice: a universidade, a iniciativa privada e o poder público. Ressalta ainda que o Estado tem que avançar na inovação tecnológica e que o objetivo final é beneficiar a sociedade, através de uma economia mais desenvolvida, com mais tecnologia, pessoas mais bem informadas e maior empregabilidade.

Para tanto, ele informa que vai estabelecer parcerias com universidades, empresas e ainda utilizar a rede de interlocutores do Governo para promover e atrair investimentos e agentes financiadores para pesquisas que podem trazer retorno para a sociedade.

O secretário Adriano da Rocha entende que o governo também deve, por meio da interlocução com o setor produtivo, definir as prioridades estratégicas e criar um ambiente para permitir que a inovação aconteça de forma estruturada, voltada a resolver as demandas e problemas apresentados pela sociedade e pelo mercado.

Outro ponto destacado por ele é que nesse projeto cada um tem um papel. A universidade realiza pesquisa nas mais diversas áreas, nem sempre com resultados práticos, mas ao mesmo tempo também precisa ter um conjunto de pesquisas voltadas para o que o mercado de trabalho está demandando. Afinal o estudante universitário precisa construir tanto a formação acadêmica, que a universidade já faz de forma sólida, quanto para o mercado de trabalho, o que tradicionalmente é realizado por meio de estágios.

Para o secretário esta formação profissional pode ser muito mais eficiente ao se promover a aproximação da empresa com a universidade, com demandas transformadas em pesquisas desenvolvidas pelos alunos. “Assim, o estudante passa a atuar em cima de temas que estão muito próximos aos que o mercado de trabalho vai demandar quando ele sair da universidade. Isto fortalece a formação dele, o deixa com maior empregabilidade no mercado, e a empresa também se beneficia através de produtos melhorados, de maior tecnologia, de maior desenvolvimento econômico perante concorrentes que não estão dentro deste mesmo conceito” explica.

“Os parques tecnológicos, Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) são ambientes que têm o papel de favorecer o ecossistema da inovação. Porém temos que atuar no incremento das atividades ali desenvolvidas, fazer uma articulação eficiente para obtermos resultados concretos com avanços do empreendedorismo e da inovação”, ressalta o secretário Adriano da Rocha ao falar sobre quais os caminhos para a execução deste projeto.

O secretário explica ainda que o parque tecnológico é um ambiente físico que reúne num mesmo local: instituições de ensino, empresas de pequeno e grande porte. Muitas empresas surgem ali, às vezes através até dos próprios estudantes que desenvolvem um trabalho de pesquisa e veem uma oportunidade no mercado. Adriano da Rocha também informa que os Itegos devem assumir o papel de formação e qualificação dos empreendedores. Para a Fapeg o secretário prevê a busca de agentes financiadores. “Temos que atrair novos investidores. Existem inúmeros fundos de investimentos espalhados pelo País e pelo mundo, precisamos criar uma expertise e captar estes fundos”, conclui.

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