Futuro ministro da Infraestrutura diz que estuda fazer concessão de 5 mil kms de rodovias no início do novo governo

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Em visita a Goiás nesta quinta-feira (13), o futuro ministro a Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse que o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai intensificar o programa de concessões rodoviárias. Segundo ele, somente no início do governo, está em estudo o repasse de 5 mil quilômetros de estradas para a iniciativa privadas.

De acordo com Freitas, existem prioridades, como por exemplo, trechos na BR-364, em Rondônia, e as relicitações da Nova Dutra, da Rio – Teresópolis, da Rio – Juiz de Fora e da BR-153, entre Goiás e Tocantins.

Quando questionado sobre qual a proposta para garantir a manutenção das rodovias, tendo em vista o orçamento cada vez menor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ele apontou como alternativa a concessão de boa parte da malha rodoviária para empresas privadas.

“Temos uma depressão fiscal muito importante, uma crise fiscal muito severa e é inescapável passar muitos ativos para a iniciativa privada. Isso tem que ser feito. Então nós vamos intensificar o programa de concessões rodoviárias. Vamos passar muitos quilômetros de rodovias para a iniciativa privada. Só para começo de governo, a gente vai iniciar o estudo de quase 5 mil quilômetros de novas concessões. De forma que passando isso para a inciativa privada, a gente possa aliviar o orçamento”, afirmou.

Aeroportos

O futuro ministro reafirmou também que pretende conceder toda a rede da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos próximos três anos e meio.

Sobre o aumento de voos no Aeroporto de Congonhas, proposta do atual governo, Freitas disse que ainda “vai ser estudado” se a nova gestão manterá ou não a questão.

“Na verdade, a ideia é não descontinuar nada que seja importante. Então, obviamente, as questões vão ser estudadas e vai procurar ser dada a melhor solução”, avalia.

Acerca do pedido de recuperação judicial do Aeroporto de Viracopos, o futuro ministro também destacou que a situação precisa ser estudada, mas que, a depender da negociação, pode também concede-lo para empresas particulares.

“Temos que ver se ainda é possível fazer essa devolução amigável juridicamente. Mas de qualquer forma, o que nós vamos fazer de imediato é iniciar os estudos para nova concessão. Logo no início, primeira semana, segunda semana de janeiro, a gente vai estar com edital pronto para chamar a inciativa privada para fazer estudos da nova concessão”, detalha.

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