Prefeitura de Águas Lindas realiza movimento de conscientização contra a exploração e o trabalho infantil
Como parte das atividades referentes ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (celebrado anualmente em 12 de junho). A Prefeitura de Águas Lindas de Goiás, por meio da Secretaria de Assistência Social e com apoio do Creas, Cras, Conselho Tutelar e Secretaria de Saúde realizou na manhã desta quinta-feira (21), na Avenida JK o movimento de conscientização popular sobre o combate a exploração infantil.
“O nosso principal objetivo é, com a ajuda dos diferentes núcleos do governo, alertar a comunidade em geral sobre a realidade do trabalho infantil, uma prática que se mantém corriqueira em diversas regiões do Brasil e do mundo”, declarou a secretária de Assistência Social, Maria Fábia.
Fábia citou ainda o trabalho social realizado por meio do Paif e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) que utilizam ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias inscritas nos programas.
O secretário municipal, Nilson Serafim, declarou que este trabalho realizado pela administração municipal deve ser somado ao esforço da sociedade na luta diuturna contra estes tipos de crime praticados contra às crianças.
Para a primeira-dama, Aleandra Sousa, que sempre esteve ao lado dos combatentes desta causa, os programas desenvolvidos em favor da manutenção dos direitos da criança são de suma importância para evitar a exploração contra estes jovens.
“A promoção de ganhos sociais e materiais às famílias, a promoção do acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais e ainda o apoio às famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares contribuem para erradicar o trabalho infantil em nosso município”, declarou Aleandra Sousa.
Aleandra também destacou as ações no Paif, “que oferece atendimento a indivíduos e famílias em diversas situações de violação de direitos, como violência (física, psicológica e negligência, abuso e/ou exploração sexual), afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção; tráfico de pessoas; situação de rua; mendicância; abandono; vivência de trabalho infantil; discriminação em decorrência da orientação sexual ou raça/etnia e outras formas de violação de direitos decorrentes de discriminações ou submissões”. Concluiu a primeira-dama.
“Ainda temos muitas crianças trabalhando, enquanto deveriam estar usufruindo de seus direitos à educação, saúde e lazer. Esses direitos estão sendo negligenciados e a população deve se conscientizar sobre esse tipo de atitude errada”, disse um morador local..
TRABALHO INFANTIL
De acordo com dados da UNICEF, estima-se que aproximadamente 168 milhões de crianças sejam vítimas de trabalho infantil em todo o mundo. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, cerca de 20 em cada 100 crianças começam a trabalhar a partir dos 15 anos.
No Brasil, por exemplo, diversas campanhas e programas que visam erradicar o trabalho infantil são divulgados nesta data, seja através do Ministério do Trabalho ou de outros órgãos da sociedade civil.
Calcula-se que três milhões de crianças trabalhem nas mais diversas atividades como venda de produto em semáforos, serviços domésticos e no campo. Dados do IBGE de 2015 revelam que 80 mil crianças de 5 a 9 anos trabalhavam no país, um dado alarmante.
Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura