Metrô de Brasília circula com vagão com tema sobre Fórum Mundial da Água

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Na semana do 8º Fórum Mundial da Água, o Metrô do Distrito Federal (DF) decidiu prestar uma homenagem, caracterizando um de seus vagões com informações sobre a importância da água. A medida tem por objetivo promover a conscientização do uso sustentável da água e o papel do Parque Nacional de Brasília na sua preservação.

Em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Embaixada do Canadá e a ONU Meio Ambiente, o Metrô-DF lançou um vagão adesivado, trazendo em forma de arte os importantes elementos da fauna e flora do Cerrado.

A representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú, disse que o mundo já enfrenta “uma crise hídrica sem precedentes” e que até 2050 3 bilhões de indivíduos viverão em áreas com escassez severa de água, seja por causa das mudanças do clima, poluição, degradação ambiental, superexploração das reservas subterrâneas, falta de saneamento ou uso ineficiente da água”.

Segundo ela, o vagão do metrô caracterizado com temas ambientais e sobre o uso racional da água convida os “brasilienses e visitantes da capital federal a refletir sobre o que cada um pode fazer para contribuir com a conservação dos parques nacionais e a preservação dos recursos hídricos para as futuras gerações”.

O vagão mostra fotos do Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral, administrado pelo ICMBio, que abriga mais de 20 espécies ameaçadas de extinção e protege mananciais que abastecem 25% da população do DF e 75% no Plano Piloto, área residencial e comercial de Brasília.

“A unidade de conservação nasceu da necessidade de proteger os rios fornecedores de água potável à Capital Federal e manter a vegetação em estado natural”, disse Juliana Alves, chefe do Parque Nacional de Brasília.

Segundo Juliana, além do serviço ecossistêmico prestado, o parque também é um importante espaço de lazer para os moradores da cidade e de contato com a natureza. De acordo com ela, em 2017, o parque recebeu mais 222 mil pessoas, sendo a 9ª unidade de conservação mais visitada do ano no Brasil. – Com informações da Agência Brasil 

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