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Um Coração Chamado Rita – O Amor de uma Mãe e a gratidão de um filho chamado Professor Chiquinho

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Algumas histórias são escritas com lágrimas, outras com sorrisos. Mas há aquelas que são escritas com coragem, fé e um amor tão profundo que se torna eterno. Assim é a vida de Dona Rita dos Santos Domingos, uma mulher de alma gigante, cuja força se confunde com o próprio significado da palavra “mãe”.

Nascida em tempos duros, moldada pelas batalhas da vida e pela coragem de seguir em frente, Dona Rita é mais do que uma mulher comum: é um símbolo de amor incondicional e superação. Em abril de 1974, seu mundo desabou com a perda do companheiro de vida, Francisco Domingo, vítima da temida doença de Chagas. Àquela altura, já era mãe de 10 filhos e carregava no ventre o 11º, grávida de apenas quatro meses.

Como se a dor do luto não fosse suficiente, outro desafio cruzaria seu caminho: um acidente em um transporte coletivo da época, o conhecido “pau de arara”. O impacto físico e emocional poderia ter paralisado qualquer pessoa. Mas não Dona Rita. Com a força que só as mães mais destemidas conhecem, ela seguiu em frente, guiada pelo amor aos seus filhos.

E foi no dia 2 de agosto de 1974, em Campina Grande, na Paraíba, que nasceu o seu caçula, Francisco Domingos Filho, o pequeno guerreiro que enfrentou seus próprios desafios logo ao nascer. Prematuro, com apenas 1,5 kg, o bebê ficou internado por três longos meses. Sobreviveu, cresceu e se transformou em um homem admirável, conhecido com carinho por todos como Professor Chiquinho — hoje, uma das principais lideranças do Jardim do Ingá, suplente de vereador em Luziânia e símbolo de compromisso com a educação e com a comunidade.

Único dos 11 irmãos a concluir o ensino superior e pós-graduado, Chiquinho é reflexo direto da mulher que o criou. A educação, o respeito, o carinho pelo próximo e a responsabilidade com os valores familiares são marcas que ele carrega com orgulho. E em cada passo de sua trajetória, ele leva consigo a certeza de que é filho de uma heroína.

“Minha mãe é o meu alicerce. Tudo o que sou e tudo o que conquistei tem o toque dela. O amor dela me salvou”, costuma dizer o professor com os olhos marejados.

Hoje, a história de Dona Rita transcende os limites da família. Ela representa tantas mulheres anônimas que venceram as dores da vida para manter de pé o que há de mais sagrado: seus filhos. Sua história, contada com emoção e gratidão por Chiquinho, é um exemplo de que, mesmo nas tempestades mais sombrias, o amor é capaz de iluminar caminhos e transformar vidas.

Por isso, nesta reportagem especial, celebramos a grandeza dessa mulher chamada Rita. E celebramos também o amor de um filho que jamais esqueceu de onde veio, que honra sua mãe todos os dias e que luta por um Jardim do Ingá mais justo e humano, exatamente como ela o ensinou.

Dona Rita é vida. É raiz. É amor em forma de gente. E seu legado floresce, todos os dias, no coração do Professor Chiquinho

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