Início Destaque Cidades do Entorno querem indicar a vice-governadoria de Daniel Vilela em 2026

Cidades do Entorno querem indicar a vice-governadoria de Daniel Vilela em 2026

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As cidades que formam a Região Metropolitana do Entorno de Brasília, responsáveis por abrigar quase um terço da população de Goiás, estão prestes a se tornar o palco de uma intensa disputa política nos próximos anos. O motivo? A indicação do candidato a vice-governador na chapa de Daniel Vilela (MDB) nas eleições de 2026.

De um lado, os prefeitos de Valparaíso de Goiás e Luziânia, dois dos maiores municípios da região, já se posicionaram como possíveis nomes para compor a chapa como vice. De outro, outras cidades do Entorno, como Formosa e Planaltina de Goiás, buscam reforçar suas vozes e garantir que não serão deixadas de lado nas decisões políticas do Estado.

Pábio Mossoró: Reeleito e com força política

Pábio Mossoró, prefeito de Valparaíso de Goiás, é um dos nomes que vem ganhando força na disputa. Reeleito para o cargo e com o apoio da deputada estadual Dra. Zeli, Mossoró conta ainda com um trunfo importante: a eleição de seu sucessor, Marcus Vinicius, que garante a continuidade de seu projeto político na cidade.

“Nosso trabalho em Valparaíso tem dado frutos, e o apoio que recebo da Dra. Zeli e da população é um reflexo disso. Quero seguir contribuindo para o crescimento de Goiás e da Região do Entorno. Acredito que sou um bom nome para a vice-governadoria e estarei sempre à disposição para representar a nossa região”, afirmou Pábio Mossoró em recente entrevista.

Com uma base política consolidada em Valparaíso, Mossoró já articula seu nome como opção forte para a vice de Daniel Vilela, mesmo com a resistência de outros municípios que também querem ter um representante no posto.

Diego Sorgatto: O peso de Luziânia

Do outro lado da disputa, Diego Sorgatto, prefeito de Luziânia, município historicamente considerado um dos maiores e mais influentes do Entorno, também se posiciona como um nome forte para a vice. Sorgatto argumenta que a tradição política de Luziânia, cidade que sempre exerceu liderança nas decisões políticas da região, deve ser respeitada.

“Luziânia sempre teve um papel central na política goiana. A nossa cidade tem uma história de protagonismo, e é fundamental que o Entorno tenha um representante à altura no governo estadual. Acredito que posso contribuir muito para fortalecer ainda mais essa parceria entre o Entorno e o governo estadual”, afirmou Sorgatto, reforçando a relevância de sua cidade no cenário político.

O prefeito de Luziânia aposta também na sua capacidade de articulação e no apoio de um eleitorado fiel, que vem acompanhando suas ações de gestão.

Entorno Norte: Formosa e Planaltina também querem participar

Enquanto Valparaíso e Luziânia travam sua disputa principal, outras cidades do Entorno Norte, como Formosa e Planaltina de Goiás, também se movimentam para garantir que suas demandas sejam ouvidas e atendidas. Essas cidades, que têm crescido de forma significativa nos últimos anos, acreditam que o Entorno Norte também precisa ser representado na futura chapa do governo.

Formosa, por exemplo, com mais de 100 mil habitantes, se destaca por seu potencial econômico e seu crescimento urbano, enquanto Planaltina de Goiás, com suas fortes características regionais, também busca um espaço maior nas discussões políticas que envolvem a capital e o Entorno. Representantes dessas cidades já começam a se mobilizar para levantar a bandeira de suas cidades, exigindo que o Entorno Norte seja ouvido nas decisões sobre quem ocupará o cargo de vice-governador.

O que está em jogo?

A disputa pela vice-governadoria de Daniel Vilela reflete uma questão maior: a luta por mais representação política para o Entorno. As cidades dessa região, que abrangem desde o Norte até o Sul do estado, têm se tornado cada vez mais relevantes no cenário eleitoral goiano, não apenas por sua população crescente, mas também por sua importância econômica, social e geopolítica.

Nos próximos anos, a aliança entre essas cidades será fundamental para garantir que a voz do Entorno seja ouvida e respeitada, não apenas durante a eleição, mas também nas futuras decisões que afetarão o desenvolvimento da região e do Estado como um todo.

A batalha pela vice, portanto, não é apenas sobre um nome ou uma cidade. Ela representa a luta por mais espaço, mais investimento e mais atenção para uma região que, apesar de ser um dos maiores polos populacionais de Goiás, ainda carrega desafios históricos de sub-representação política. E, como sempre, a política do Entorno promete ser um jogo de forças intensas, com muitas alianças e disputas ainda por vir. Por: André Teixeira

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