Início Destaque Em Cidade Ocidental farmacêutico é preso por exercício Ilegal da medicina

Em Cidade Ocidental farmacêutico é preso por exercício Ilegal da medicina

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A Operação Fake Doctor representa um golpe contra a prática ilegal no setor farmacêutico e reforça o compromisso das autoridades em combater crimes contra a saúde pública - Foto: PCGO

Na manhã desta quinta-feira (23), a Delegacia de Polícia de Cidade Ocidental deflagrou a Operação Fake Doctor, visando desarticular um esquema ilegal envolvendo um farmacêutico que exercia ilegalmente a atividade médica. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em duas farmácias e um endereço residencial, resultando na prisão em flagrante do profissional pelos crimes de falsificação de documento particular e contra as relações de consumo.

Após denúncias sobre a prática irregular do farmacêutico e proprietário de farmácias na prescrição de medicamentos de controle especial, as autoridades iniciaram uma investigação. Descobriu-se que ele mantinha um consultório dentro de uma de suas farmácias, onde realizava consultas e prescrevia diversos medicamentos, utilizando carimbos e falsificando assinaturas de médicos.

Durante as buscas, os policiais civis apreenderam uma grande quantidade de receituários em branco e preenchidos de controle especial, além de carimbos e assinaturas falsificados. Nos computadores da farmácia, foram encontrados modelos de receituários utilizados pelo investigado para as falsificações. Também foram descobertos medicamentos vencidos expostos à venda, levando à ação da vigilância sanitária para providências administrativas.

Enquanto as diligências eram realizadas, uma testemunha compareceu à farmácia, relatando ter consultado com o investigado na noite anterior e recebido uma receita de antibiótico. Os medicamentos foram comprados na própria farmácia, incluindo um de controle especial, revelando a amplitude do esquema criminoso.

A Operação Fake Doctor representa um golpe contra a prática ilegal no setor farmacêutico e reforça o compromisso das autoridades em combater crimes contra a saúde pública. O farmacêutico preso será responsabilizado pelas suas ações, enquanto as investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema.

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