Prefeituras do Entorno estão de portas fechadas nesta quarta-feira (13)

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Prefeitos de municípios goianos, como Valparaíso, Cidade Ocidental e Novo Gama, estão de portas fechadas. Eles outra lideranças municipais do estado participaram na manhã desta quarta-feira (13/9) de um evento em prol da autonomia financeira das cidade, que ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), que também teve a presença do governador Ronaldo Caiado (UB).

A iniciativa é liderada pela Federação Goiana de Municípios (FGM) e Associação Goiana de Municípios (AGM), e ocorre em função do “Dia Estadual de Protestos pela Autonomia Financeira dos Municípios”.

Segundo os idealizadores, a situação financeira dos municípios goianos tem se agravado nos últimos anos, aproximando-se de um cenário insustentável, que pode desembocar em crise financeira de grandes proporções em futuro não muito distante.

Conforme as entidades, o desequilíbrio entre as receitas e as despesas dos municípios é alarmante, e muitas prefeituras já preveem o atraso no pagamento dos salários de servidores como uma realidade iminente, uma vez que os recursos provenientes do Estado e da União têm crescido a um ritmo muito aquém das necessidades, criando um desequilíbrio fiscal preocupante.

Prefeitos reclamam de queda do ICMS

Prefeito de Campos Verdes e presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM), Haroldo Naves (MDB) afirmou que os municípios estão com as finanças estranguladas devido à queda do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) com a desoneração de combustível, telecomunicações e queda no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

“Tivemos ontem (12/9) um anúncio do governo federal que alivia um pouco, mas não resolve a situação. Nós queremos mais recursos para os municípios, um auxílio financeiro maior com aumento de 1,5% no FPM para o mês de março para ajudar custear as despesas municipais”, apontou.

O gestor disse que os municípios, além da queda arrecadação, tiveram aumento no custeio da máquina em 15% decorrente do aumento na folha de pagamento e do salário mínimo acima da inflação. “Isso resulta no crescimento vegetativo da folha de pagamento, temos o piso da enfermagem, o piso do magistério, que são exemplos de fatores que impactam diretamente as finanças municipais.”

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