Diretor de ‘Titanic’, mergulhou 33 vezes para ver destroços de navio

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James Cameron em documentário sobre seus mergulhos aos destroços do Titanic - Foto: Divulgação

James Cameron, diretor de Titanic” (1997) já mergulhou 33 vezes para visitar os destroços da embarcação. Fissurado pelo mar e pela história, ele até um documentário a respeito em 2003, intitulado “Fantasmas do abismo”. Seu relato sobre suas visitas ao fundo do mar voltaram à tona após o desaparecimento do submarino que levava turistas para visitar os destroços no domingo, 18.

“Eu fiz ‘Titanic’ porque eu queria mergulhar até os destroços, não porque eu particularmente queria fazer o filme”, afirmou ele. Os destroços do Titanic estão a quase 4 mil metros abaixo da superfície.

“Quando eu soube que uns caras tinham mergulhado até o Titanic para fazer um filme para Imax, eu disse: ‘Vou fazer um filme de Hollywood para pagar uma expedição e fazer a mesma coisa’.”

Em 2012, ele falou com o jornal “New York Times” sobre sua expedição à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano a quase 11 mil metros abaixo da superfície. “Você está indo a um dos lugares mais implacáveis da Terra”, disse ele. “Não é como se pudesse chamar um guincho para te buscar.”

Submarino desaparecido

No Titan viajavam o bilionário britânico Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho, Suleman, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e especialista nos destroços do Titanic, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions.

O custo da excursão é US$ 250.000 (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por passageiro.

A comunicação com o submersível Titan, de 6,5 metros de comprimento, foi perdida no domingo, quase duas horas depois de iniciar a descida em direção aos vestígios do mítico transatlântico, que se encontram a quase 4.000 metros de profundidade, a cerca de 600 quilômetros de Terra Nova, no Atlântico Norte.

O “Titanic” afundou em sua viagem inaugural entre a cidade inglesa de Southampton e Nova York em 1912 após colidir com um iceberg. Das 2.224 pessoas a bordo, cerca de 1.500 morreram.

Os destroços do transatlântico, partido ao meio, foram descobertos em 1985. Desde então, a área tem sido visitada por caçadores de tesouros e turistas.

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