A tradicional feijoada do Centro Espírita Ilê Asé Odé Onisegum, o mais antigo da cidade de Valparaíso de Goiás, foi um verdadeiro sucesso e movimentou a cidade neste domingo, dia 3. O especo, localizado no distrito do Céu Azul, ficou pequeno para tanta gente. A festa em 2019 completou 21 anos. O organizador do evento, Ribamar Veleda, ao lado da família, era só simpatia. Ele agradeceu a presença do robusto público.
A presença maciça de amigos, admiradores e de pessoas ligadas as religiões de raízes africanas de diferentes terreiros do Entorno e Distrito Federal, mostrou prestigio da Casa Religiosa liderada por Veleda.
Em todas as mais de 100 mesas era possível ouvir os convidados elogiando os pratos, os artistas e também a organização. “Aqui fica melhor a cada ano”, lembra uma das convidas. “Pai Ribamar está de parabéns completou outra.
O irmão de Veleda, o professor de matemática, Júnior dos Esportes, era outro que não escondia a admiração pela qualidade da festa. “Venho com todos os meus amigos do futebol”, fez questão de avisar Júnior.
Márcia Evangelista, vizinha do Ilê Asé Odé Onisegum, disse que não sentiu falta dos políticos. “Nossa, estou feliz por encontrar tanta gente boa e comprometidas com o social. Tenho orgulho de ser amiga e colaboradora desta importante e tradicional feijoada”, ressalta a senhora de 48 anos de idade. “Já estou pensando na do próximo ano”, completou a moradora.
Segundo Pai Ribamar, foram usados na refeição deste ano, 130 kg de carnes, 90 de arroz, 50 de feijão, 20 de farinha, 30, maços de couve, torresmo, bacon, entre outros produtos. “Eu e a minha honrada equipe fizemos tudo com muito carinho”, destacou Veleda.
Segundo a equipe de segurança da festa, responsável em organizar a entrada e saída do evento, passou pelo local, até as 17h, mais de 1200 pessoas. “Foi a maior de todos os anos”, lembrou um dos profissionais. Ribamar aproveitou o sucesso da feijoada de 2019 para já convidar para a festa do próximo ano. “Estou esperando todos em 2020”, lembra Veleda. “Aqui temos gente de todas a d tribos”, avisa o Babalorixá. –