Mais um feminicídio choca o DF

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O policial civil que matou a ex-namorada Debora Tereza Correa, 43 anos, dentro de um prédio onde funciona parte da Secretaria de Educação chegou a Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto e Cruzeiro, na 511 Norte, onde o crime aconteceu, as 9h42 desta segunda-feira (20/5). Vestido com calça jeans, camiseta e tênis, Sergio Murilo dos Santos, 52 anos, entrou no prédio com os braços cruzados, se aproximou das catracas, olhou o movimento e foi até o balcão de identificação.

Em frente a atendente, ele retirou do bolso a carteira, mostrou um documento que seria a identidade funcional, e foi liberado para acessar o edifício. A sequência da imagem registrada consta em um vídeo do circuito interno da Secretaria de Educação.

As imagens mostram que, enquanto aguardava a liberação da atendente, Sergio olhou para trás e para os lados, demonstrando inquietação.

Após cadastrar a entrada do visitante, a atendente liberou a entrada do policial civil ao prédio.

Quando o relógio marcava 9h43, ele recebeu o cartão de entrada pelas mãos da atendente e passou pela catraca armado, mas sem ser revistado.  Depois, as imagens de segurança não mostram mais o caminho que o policial civil fez até chegar a sala onde estava a ex-namorada.

Servidores contaram que ele sorriu para Debora, sacou a arma e atirou. Logo depois, tirou a própria vida.

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