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Enfermagem: vocação para cuidar de gente

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Comemorado no dia 12 de maio, o Dia Internacional da Enfermagem homenageia enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, essenciais na recuperação da saúde dos pacientes e salvamento de vidas. No Estado, há 56.597 profissionais cadastrados no Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO). Desse total, 15.076 são enfermeiros, 36.656 técnicos de enfermagem e 4.865 auxiliares de enfermagem.

Com atuação que vai de funções administrativas a consultas e cuidados a pacientes até prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina, o enfermeiro precisa ser graduado no curso superior de enfermagem. Já técnicos e auxiliares de enfermagem exercem atividades de nível médio; no primeiro caso, orientando e acompanhando o trabalho de enfermagem; e, no segundo, com serviços auxiliares.

Para homenagear esses profissionais que se dedicam a promover a saúde e o bem-estar do ser humano, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) conta a história de alguns servidores:

Magna Maria de Carvalho

Uma profissional realizada, apaixonada por saúde pública e que sente prazer no trabalho que exerce. Magna Maria de Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, está há 32 anos na Secretaria. Nestas mais de três décadas, fez jus à máxima de que a enfermagem é a ciência do cuidado e que o enfermeiro é habilitado a atuar em todas as áreas do processo de saúde, da promoção e tratamento até a reabilitação, vigilância e ensino e pesquisa. Desde que ingressou na SES-GO, Magna passou por diferentes áreas. Trabalhou no Centro de Assistência Integral à Saúde (Cais) do Setor Finsocial; no antigo Programa de Saúde Comunitária; no Programa de Controle de Hipertensão; na Coordenação de Doenças Transmissíveis e na Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não Transmissíveis. Paralelamente ao exercício da profissão, ela também deu atenção especial à formação profissional. Fez cursos de especialização em Saúde Pública e em Epidemiologia e mestrado em Ciências da Saúde. Hoje, como gerente de Vigilância Epidemiológica, destaca-se por ter amplo conhecimento dos agravos pertinentes à área e por estar à frente de importantes demandas, entre as quais vigilância da Influenza (H1N1) e dengue. “Me sinto uma profissional privilegiada e de muita sorte. Quando a gente gosta e se identifica com a profissão, o trabalho é sempre prazeroso.”

Adriana Pereira do Prado Paulo

Uma profissional que ama o que faz. Assim a enfermeira Adriana Pereira do Prado Paulo, de 47 anos, se define. Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás há 25 anos, Adriana Paulo concilia o trabalho na atenção primária com a assistência hospitalar. Há 13 anos, ela trabalha no Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Waldemiro Cruz (Hugo), onde, atualmente, responsabiliza-se por fazer o primeiro atendimento dos pacientes, no setor de Classificação de Risco. “Tenho muito orgulho de trabalhar no serviço público”, acentua Adriana. Para ela, o atendimento de enfermagem, para alcançar êxito, necessita tanto da capacidade técnica quanto da sensibilidade do profissional. “Ao mesmo tempo em que a gente precisa estudar e se aperfeiçoar, para restabelecer a saúde de uma pessoa, colocamos acima de tudo a sensibilidade humana”, pontua. Ela destaca ainda que tem satisfação em abrandar um rosto sofrido, um corpo doente e, posteriormente, como resultado, ver o sorriso, a satisfação, a alegria, a cura.

Enesley Domingos Mariano

Mais que uma profissão, uma vocação, uma orientação familiar. Enesley Domingos Mariano, de 39 anos, técnico de enfermagem no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), relata que, desde a adolescência, tinha a pretensão de cuidar das pessoas enfermas. Inicialmente, ele fez curso de radiologia. Depois, migrou para a enfermagem. Já trabalhou em clínica de hemodiálise e em unidades de terapia intensiva (UTIs). Hoje, atua no Posto Cirúrgico do Crer, onde é responsável pela medicação. “Recebo a medicação, faço a conferência, checo com o paciente, faço todo o preparo e confiro no sistema se o remédio foi dado ou não”, relata. Ele diz que se sente plenamente realizado por exercer a profissão que almejou e por trabalhar em uma unidade hospitalar de referência, como o Crer, reconhecida em todo o território goiano e em outros Estados. “É muito bom cuidar e promover a recuperação das pessoas que tiveram alguma fratura, que sentiram dor. Sinto uma alegria imensa quando elas recebem alta, plenamente recuperadas.”

Zuleika Santos e Silva

Desde criança, Zuleika Santos e Silva, de 39 anos, tinha o sonho de exercer uma profissão na qual pudesse cuidar das pessoas e, por meio disso, sentir-se melhor como ser humano. E esse sonho está sendo plenamente realizado. Zuleika já trabalhou na assistência direta ao paciente no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás e no Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Caio Louzada (Huapa). Atualmente, ela atua na Rede de Frio da Gerência de Imunização da Superintendência de Vigilância em Saúde da SES-GO. “Embora eu esteja na área administrativa e gerencial, penso muito nas pessoas quando trabalho com os imunobiológicos”, relata. Afinal, acrescenta, as vacinas são fundamentais para a prevenção de várias doenças graves. A Rede de Frio é o setor da SES-GO onde são realizados o armazenamento, conservação, transporte e distribuição dos imunobiológicos. Zuleika tem, entre outras atribuições, a responsabilidade pelo controle de qualidade dos imunobiológicos distribuídos em todo o Estado. “Quando ocorre variação de temperatura, por exemplo, avaliamos se o produto pode ou não ser utilizado”, destaca.

Fernando Jesus

Gostar de ajudar os outros e fazer o bem são, para o enfermeiro Fernando Jesus, qualidades indispensáveis para um profissional da enfermagem. “É impossível ser enfermeiro e não cuidar das pessoas que estão à sua volta, oferecer o seu melhor, sua essência, e saber que, se você está em um lugar, a qualquer momento podem precisar de você, que deve estar disponível para se doar até ‘25’ horas por dia”, considera. Inspirado pelos irmãos, que também foram profissionais de saúde, Fernando ingressou cedo na profissão de enfermagem, há 32 anos, quando tinha apenas 17 anos. Primeiramente atuou como atendente de enfermagem, depois como técnico de enfermagem, até fazer faculdade e se tornar um enfermeiro.

Atualmente, Fernando é assessor do gabinete da SES-GO. “Tem sido um desafio que abracei com muita disposição e gratidão ao secretário de Saúde Ismael Alexandrino, com o qual já trabalhei em Brasília, um profissional diferenciado, super-humano e competente”, afirma. Fernando já atuou no Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, no pronto-socorro do Hospital de Base, como chefe de equipe, e foi coordenador do Samu do Distrito Federal. “Desde criança, quando eu via pessoas sofrendo, sentia necessidade de levar auxilio e conforto. Até hoje, a qualquer pessoa que chega até mim, eu pergunto: no que posso te ajudar. Acredito que esse seja o espírito do profissional de enfermagem”, conclui.

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