Justiça mantém João de Deus preso

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Vítima teria se desesperado ao ver o médium voltar a trabalhar

A Justiça de Goiás negou, nesta terça-feira (15), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do médium João de Deus, preso e denunciado por crimes sexuais durante tratamentos espirituais. Com a decisão, o médium continua no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde está preso há 30 dias.

O juiz substituto Sival Guerra Pires, um dos cinco julgadores e que havia pedido vista para analisar o processo, emitiu parecer contrário à liberdade do médium. Essa posição já era a mesma sustentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e pelos outros quatro desembargadores que integram a corte.

Em seu voto, Pires ponderou os argumentos da defesa, de que João de Deus tem a saúde debilitada e que está com os bens bloqueados, o que poderia motivar uma medida alternativa à prisão. No entanto, sustentou que pelo “contexto de gravidade” dos elementos probatórios, os quais indicam uma grande quantidade de crimes e durante muito tempo, sua posição era a de manter João de Deus preso.

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