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Futura secretária da Fazenda de Goiás defende ajuste fiscal

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A futura secretária da Fazenda de Goiás, Cristiane Schmidt, defendeu o ajuste financeiro para reequilíbrio das contas, nesta quinta-feira, 13, após reunião em São Paulo com o governador eleito Ronaldo Caiado (Democratas) e representantes do governo federal e outros Estados que tem o compromisso de atuar em uma gestão comprometida com o social e com as boas práticas públicas.

“Ajustar as finanças não é um fim, mas um meio para dar a população melhores serviços públicos. Agir no social com responsabilidade, para poder dar perenidade aos serviços públicos depois. O governador quer fazer uma boa gestão em termos de serviços públicos. Por isso temos que arrumar as finanças agora. É urgente”, afirmou.

Cristiane Schmidt esteve com o governador a convite da organização social Comunitas, que atua na fase de transição do governo em Goiás, para tratar de alternativas para equilibrar as contas públicas. O encontro foi com a presença do atual ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida (que permanecerá à frente do Tesouro na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro), além dos governadores eleitos Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Hélder Barbalho (MDB), do Pará; e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.

O objetivo do grupo formado nesta quinta-feira é criar um intercâmbio entre os governadores para tratar de regras para as carreiras de servidores públicos, rediscutir as regras da Previdência e melhorar a comunicação com os demais poderes – como Judiciário, tribunais de contas e ministérios públicos, além da sociedade civil – para equilibrar as contas públicas.

“Os Estados estão unidos e comprometidos em ajustar as finanças com a intenção de melhorar os serviços públicos à população. Essa é a ideia, que tem o total apoio do governo federal, que entende que estes Estados com problemas financeiros. Não há dinheiro no caixa para implementar boas políticas públicas, contudo. Esse é um problema real. É fato. Por isso o ajuste fiscal é imprescindível e o governo federal entende que as finanças de Goiás não estão boas. Estamos herdando um grande problema”, garantiu.

Ronaldo Caiado também elogiou a iniciativa. “Todos os que aqui estão têm o compromisso com uma gestão responsável e com o equilíbrio fiscal de seus Estados. É muito importante que tenha sido estabelecido aqui um pacto entre os governos estaduais, com o respaldo do governo federal, para construirmos este ajuste. A União também precisa ser nossa parceira nesta hora e dar condições aos Estados que necessitam aderir ao regime de recuperação fiscal”, afirmou Caiado.

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