Caiado diz que governo tenta mascarar situação financeira de Goiás

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Segundo Caiado, equipe de transição não recebeu nenhuma informação que seja capaz de poder demonstrar realidade econômica de Goiás

Após participar de reunião na sede do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) com o procurador Fernando Carneiro, o governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), criticou a forma que a atual gestão está tratando a transição com o novo governo.

Segundo Caiado, a equipe de transição não recebeu nenhuma informação que seja capaz de poder demonstrar a realidade econômica de Goiás. “A realidade é que os dados apresentados até o momento pelo governo são dados artificiais. Como o Estado pode estar de uma maneira normal quando você não tem pagamento de OSs, Bolsa Universitária, não tem o pagamento sequer do funcionalismo público? Isso não é uma normalidade. É um quadro que precisa ser assumido pelo governo”, disse Ronaldo Caiado.

Uma das pautas da reunião no TCE foi o decreto publicado por José Eliton (PSDB), atual governador de Goiás, na última semana, que altera as regras de execução orçamentária. Em vídeo publicado nas redes sociais na semana passada, Caiado chegou a dizer que o atual governo estaria dando um “calote”. Porém, após sair do encontro, realizado no TCE, Caiado se limitou a dizer que o governo não garante se vai conseguir pagar ou não a folha dos servidores.

“Esse decreto mostrou a fragilidade que o Estado se encontra do ponto de vista fiscal. Entendi que a situação fiscal do Estado é grave. Não podemos sinalizar para um quadro de normalidade. Eu entendo esse decreto como um anúncio da situação trágica financeira do Estado”, alegou o governador eleito.

Caiado também criticou a quebra de contrato da renegociação da dívida do Estado com a União. “Foi feita uma renegociação da dívida com o governo Federal. Goiás não cumpriu com a parcela de 2018. A União teve que pagar um empréstimo do governo de Goiás no valor de R$ 33,5 milhões. Isso impõe com que Goiás esteja impedido de receber aval por parte do governo Federal por um prazo de pelo menos um ano”, ressaltou. – Com informações do Jornal Opção de Goiânia 

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